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Cemitério da Vila Formosa abre mais covas em São Paulo

O local tinha ganhado destaque no começo do mês por uma foto publicada em um jornal americano que mostrava suposta abertura de covas para vítimas da doença

São Paulo: cidade é a mais afetada do país pelo coronavírus (Germano Lüders/Exame)

São Paulo: cidade é a mais afetada do país pelo coronavírus (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de abril de 2020 às 13h49.

O Cemitério da Vila Formosa, na zona leste de São Paulo, começou o sábado, 18, com uma dezena de máquinas escavadeiras abrindo novas sepulturas. Por volta de 9h30, pelo menos 12 novas máquinas trabalhavam em uma ala do cemitério, abrindo covas, lado a lado. De acordo com o sindicato dos trabalhadores da administração pública municipal, são sepulturas que estão sendo preparadas para as vítimas da covid-19.

Na primeira semana de abril, o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que a abertura de novas covas, mostradas em foto publicada pelos jornais O Estado de S. Paulo e The Washington Post, era atividade anual normal, trabalho de antecipação por causa da temporada das chuvas.

 

Hoje pela manhã, porém, diretores do Sindsesp, que acompanharam a movimentação matinal de abertura das novas sepulturas, afirmaram que as novas sepulturas que estão sendo abertas na Vila Formosa são destinadas às vítimas da covid-19.

Nesta semana, a Prefeitura fez uma compra de mil gavetas isolantes para envolver caixões de vítimas do coronavírus. A gestão Covas também avalia a necessidade de aquisição de caminhões frigoríficos para abrigar corpos e evitar a criação de gargalos no Serviço Funerário Municipal. Neste mês, a Prefeitura contratou uma empresa para fornecer mão de obra terceirizada para auxiliar os coveiros da cidade, por R$ 8,9 milhões.

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