Brasil

Mello vai relatar ação contra Mercadante e Aloysio Nunes

A Procuradoria pede para investigar Nunes e Mercadante por suposto recebimento de dinheiro ilícito - caixa 2 - em suas campanhas eleitorais


	Investigação: a Procuradoria pede para investigar Nunes e Mercadante por suposto recebimento de dinheiro ilícito - caixa 2 - em suas campanhas eleitorais
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Investigação: a Procuradoria pede para investigar Nunes e Mercadante por suposto recebimento de dinheiro ilícito - caixa 2 - em suas campanhas eleitorais (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 11h47.

Brasília - As investigações sobre o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e sobre o senador Aloysio Nunes (PSBD-SP) serão supervisionadas pelo novo relator dos casos no Supremo Tribunal Federal, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, segundo fontes que acompanham o andamento do caso.

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, encaminhou os dois pedidos de investigação feitos pela Procuradoria-Geral da República à presidência da Corte, ao verificar que os casos não têm relação com o esquema de corrupção na Petrobrás.

Apesar de Zavascki ter recebido inicialmente as investigações, é preciso que o decano formalize a abertura dos inquéritos. O procedimento é praxe na Corte após a Procuradoria encaminhar o pedido de investigação.

A Procuradoria pede para investigar Aloysio Nunes e Mercadante por suposto recebimento de dinheiro ilícito - caixa 2 - em suas campanhas eleitorais, mas sem relacionar os casos ao esquema na Petrobras.

Os dois foram citados na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que disse ter doado R$ 500 mil a Mercadante em 2010, quando o ministro disputou o governo de São Paulo.

Afirmou ainda ter doado a Aloysio Nunes R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil via caixa 2 no mesmo ano. O ministro e o senador negam irregularidades nas doações recebidas da UTC.

Acompanhe tudo sobre:Aloizio MercadanteCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados