Montagem com Cauê Macris e Janaína Paschoal: autora do processo de impeachment de Dilma Rousseff perdeu eleição para o comando da Alesp (Montagem (Cimarx/Marcos Oliveira/Agência Senado)/Wikimedia Commons)
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de março de 2019 às 18h16.
Última atualização em 15 de março de 2019 às 18h24.
São Paulo — O deputado estadual Cauê Macris (PSDB) foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na tarde desta sexta-feira, 15. Ele recebeu o apoio de governistas e de parte da esquerda. Macris teve 70 votos, contra 16 de Janaína Paschoal (PSL), 4 de Daniel José (Novo) e outros 4 de Mônica, da Bancada Ativista.
O voto de número 48, a quantidade mínima necessária para a eleição, foi proferido pela deputada Marina Helou (Rede). A fala dela foi muito comemorada pelos apoiadores de Macris.
O clima da votação foi bastante agitado. Isso porque, na véspera, o líder do PSL, Gil Diniz, entrou com uma liminar contra a candidatura de Macris, mas ela foi rejeitada pela Justiça. Ele recorreu. Diniz articulava a candidatura da advogada Janaína Paschoal.
No plenário, os apoiadores de Janaína e Macris entraram em confronto verbal, que, por pouco, não foi físico.
O deputado Arthur Mamãe Falei (DEM) tentou impedir o início da votação. Foi quando começou uma confusão com deputados do PT, entre os quais Teonilio Barba. Houve empurra-empurra e os deputados tiveram de ser apartados. O deputado Campos Machado (PTB), um dos articuladores de Macris, foi um dos responsáveis por separar a briga.
Nas redes sociais, a deputada do PSL criticou o resultado da eleição:
Eu não sei se seguirei na Política, mas não vou esquecer os nomes e não vou deixar o povo esquecer.
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) March 15, 2019
PT votando no PSDB e PSDB votando no PT. Essa é a nossa triste realidade!
— Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) March 15, 2019