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Catraca livre no Metrô é baboseira, diz secretário

Jurandir Fernandes afirmou que o movimento por passe livre é "romântico"

Policiais dentro da estação Ana Rosa do Metrô (REUTERS/Damir Sagolj)

Policiais dentro da estação Ana Rosa do Metrô (REUTERS/Damir Sagolj)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 13h27.

São Paulo - O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou nesta segunda-feira, 09, que a proposta de catraca livre no Metrô, feita pelo Sindicato dos Metroviários, é uma "baboseira" e que o movimento por passe livre é "romântico".

"É uma visão romântica, que na verdade, é da meninada do Movimento Passe Livre. Mas não existe almoço grátis, nada é grátis, alguém paga. Então, quando ele fala em catraca livre está dizendo que vai cobrar da Dona Maria lá do Pontal do Paranapanema, é ela que vai pagar, porque está pagando imposto", disse Fernandes no Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô, no centro.

Ainda segundo o dirigente, o sindicato se assemelha "àquela criançada entusiasmadíssima" quando propõe "colocar o passe livre na maior cidade da América Latina". "Seria o auge de um orgasmo coletivo", ironizou.

No início da manhã, Fernandes já havia afirmado que 61 grevistas haviam sido demitidos. Entre eles, funcionários que supostamente teriam estimulado as pessoas a pularem a catraca nas estações durante a greve.

De acordo com o Metrô, 414 funcionários do turno matinal, que tem 1.198 empregados, haviam entrado para trabalhar, cerca de 35% do total. O sindicato não confirma esse dado.

Funcionamento

Neste quinto dia de greve dos metroviários, as Estações Penha e Carrão da Linha 3-Vermelha foram abertas nesta manhã. Por volta das 12h, 38 estações de um total de 65 estavam abertas. Operam a linha 1-Azul, entre Ana Rosa e Luz, 2-Verde, entre Ana Rosa e Vila Madalena, e 3-Vermelha, entre Penha e Marechal Deodoro. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás estão funcionando normalmente.

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