Polícia Civil do RJ: policiais fazem ato à parte, às 9 horas, em frente à Chefia de Polícia (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 20h00.
Rio - Diferentes categorias profissionais em greve ou em negociação salarial fazem nesta quarta-feira, 21, um dia de manifestação unificada.
Policiais civis, professores universitários e das redes públicas estadual e municipal, servidores da cultura e da saúde estão entre os que aderiram ao protesto.
O principal ato está marcado para as 15 horas, com concentração na Praça XV. De lá, os manifestantes vão caminhar até a Assembleia Legislativa, onde fazem o protesto.
Professores universitários de instituições federais decidiram fazer 24 horas de paralisação e aderir ao ato - funcionários administrativos já estão em greve desde 17 de março.
A pauta conjunta de reivindicações inclui a reestruturação da carreira docente, valorização de aposentados e inativos e o respeito à autonomia universitária.
Institutos federais, como Cefet e Colégio Pedro II, e professores das redes públicas do Estado e do município também vão participar do ato.
Os policiais civis aderiram às manifestações convocadas pela Confederação Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil e fazem ato à parte, às 9 horas, em frente à Chefia de Polícia.
A categoria reivindica a incorporação de gratificações, que não são pagas em caso de afastamento do trabalho. A incorporação equivale a um aumento de cerca de 80% nos salários.
Policiais Federais e Rodoviários Federais decidiram não participar dos protestos. "Vamos fazer parte da marcha, em Brasília, mas por enquanto não faremos atos regionais. Estamos em negociação com o Ministério da Justiça e vamos aguardar as propostas", afirmou o presidente do sindicato dos policiais rodoviários federais no Rio, Marcelo Novaes.
"Se o governo não demonstrar boa vontade, não descartamos parar na Copa".
Já os rodoviários decidiram nesta terça suspender o movimento de greve, depois que duas lideranças prestaram depoimento na Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD).
"Eles foram sem advogado e falaram que a gente está indiciado por formação de quadrilha.
Vamos ver direito isso aí e vamos fazer nova assembleia no dia 27", disse a cobradora Maura Lúcia Gonçalves, uma das lideranças.
O movimento dos rodoviários é uma dissidência do sindicato. A primeira paralisação, no dia 8, terminou com 531 ônibus depredados.