Brasil

Categorias anunciam adesão ao protesto de sexta-feira

Trabalhadores vão cruzar os braços em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência, sob organização de nove centrais sindicais

Protesto: sindicatos que organizam o protesto representam mais de 10 milhões de funcionários (Dino Santos/CUT-SP)/Divulgação)

Protesto: sindicatos que organizam o protesto representam mais de 10 milhões de funcionários (Dino Santos/CUT-SP)/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2017 às 09h36.

São Paulo - Diversas categorias de vários Estados confirmaram adesão à greve geral marcada para sexta-feira, 28, entre as quais rodoviários, metroviários, ferroviários, aeroviários, bancários, professores das redes pública e privada, comerciantes, petroleiros, policiais civis e funcionários públicos de diversas áreas.

A organização do protesto contra as reformas trabalhista, da Previdência e a terceirização uniu nove centrais sindicais. CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Intersindical, CGTB e CSB, que representam mais de 10 milhões de trabalhadores, esperam realizar a maior paralisação dos últimos 30 anos.

Nesta terça-feira, 25, em ação preparatória ao movimento, metalúrgicos de 11 montadoras atrasaram a entrada ao serviço ou fizeram protestos em várias cidades de São Paulo, Goiás e Santa Catarina.

Em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, funcionários da Ford, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen atrasaram a entrada em cerca de uma hora. Na General Motors, em São Caetano, ocorreram mobilizações.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, disse que a entidade vai apresentar proposta de um contrato coletivo nacional às empresas do setor com cláusula que "impeça a terceirização indiscriminada nas montadoras e que pode também regular temas como jornada de trabalho, entre outros".

Nesta quarta-feira, dirigentes sindicais estarão em Brasília para acompanhar a possível votação da reforma trabalhista no plenário da Câmara.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:GrevesReforma da PrevidênciaReforma trabalhista

Mais de Brasil

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados