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Brasil passa a marca de 600 mil mortes por covid-19; vacinação avança

De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 97 milhões de pessoas estão totalmente protegidas contra a covid-19

Vacinação contra a covid-19. (Eduardo Frazão/Exame)

Vacinação contra a covid-19. (Eduardo Frazão/Exame)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 8 de outubro de 2021 às 15h14.

Última atualização em 8 de outubro de 2021 às 15h54.

O Brasil ultrapassou, nesta sexta-feira, 8, a marca de 600.000 mortes por covid-19. Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, às 14 horas, o país chegou a 600.077 vítimas da doença e 21.893.752 casos confirmados. 

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

O número foi alcançado em um momento em que a vacinação avança no país. De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 97 milhões de pessoas estão totalmente protegidas contra a covid-19 (com duas doses de vacina ou dose única).

Apesar de ter começado lenta, atualmente, cerca de 1 milhão de doses de vacina são aplicadas todos os dias. Reflexo do avanço da vacinação é a desaceleração do número de óbitos. Entre as marcas de 400.000 mortes e 500.000 mortes foi um intervalo de 51 dias. Já entre 500.000 e 600.000 foram 111 dias.

O Brasil é o segundo país com o maior número de vítimas da covid-19, só atrás dos Estados Unidos, com 703.599, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. Nas últimas 24 horas, o Brasil teve o quarto maior número de mortes, logo depois de Estados Unidos (1.891), Rússia (936), e México (714).

Havia uma grande preocupação com a variante delta, mas os números mostram que a vacinação funcionou para conter o avanço.

"A delta tinha ainda uma forte concorrente, a gama. Também encontrou um cenário de vazio, com muitas pessoas vacinas há menos de seis meses", explica Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações.

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