(Amanda Perobelli/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 4 de março de 2021 às 20h11.
Última atualização em 4 de março de 2021 às 20h47.
O consórcio de veículos de imprensa divulgou um balanço nesta quinta-feira, 4, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O país tem 261.188 óbitos e 10.796.506 casos confirmados da doença.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.786 vítimas e 74.285 testes reagentes para o coronavírus. Apenas nos últimos três dias foram 5.352 óbitos por causa da covid-19.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.361, a mais alta desde o início da pandemia. O recorde ocorre um dia após outro registro inédito, de 1.840 mortes em 24 horas. A média de casos é de 57.517.
Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, o Brasil já tem um total de 7.671.525 de doses aplicadas contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 3,62% da população brasileira.
O grupo de pesquisadores do Observatório Covid-19 BR publicou um manifesto na noite de quarta-feira, 3, pedindo um lockdown imediato em todo o Brasil de pelo menos 14 dias para frear o avanço da doença no país, que atingiu um novo recorde de mortes em 24 horas na quarta-feira: 1.910, segundo o Ministério da Saúde.
Além de parar os serviços não essenciais e restringir a circulação de pessoas, o grupo pede “a aprovação imediata de um auxílio emergencial no valor de 600 reais até, no mínimo, que os indicadores da epidemia tenham se reduzido para possibilitar a reabertura da economia”.
O Observatório Covid-19 BR reúne pesquisadores que estão nas maiores instituições de ensino do país e também no exterior. Segundo o grupo, são vários os motivos da situação de crise que vivemos no momento, mas a variante encontrada em Manaus, potencialmente mais transmissível, precisa ser combatida com medidas mais “firmes e restritivas”.