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Covid:19: Com 1.349 mortes em 24 horas, Brasil bate novo recorde

Segundo o Ministério da Saúde, em um dia foram registrados 28.633 testes positivos

Capacidade: cemitérios aumentaram o número de covas para atender a demanda. (Bruno Kelly/Reuters)

Capacidade: cemitérios aumentaram o número de covas para atender a demanda. (Bruno Kelly/Reuters)

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Clara Cerioni

Publicado em 3 de junho de 2020 às 22h15.

Última atualização em 4 de junho de 2020 às 11h22.

O Brasil registra 584.016 casos confirmados e 32.548 óbitos de covid-19. Os dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 3. Em um dia foram mais 28.633 testes positivos e 1.349 vítimas.

Este é o novo recorde diário que o país alcançou. O Brasil é que mais registrou óbitos no período em todo o mundo.

Em segundo lugar está os Estados Unidos, que teve 1.045 mortes e 24.955 novas infecções. Os dados são atualizados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês).

Este é o 19º dia que o país está sem ministro da Saúde. Nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonado formalizou o nome de Eduardo Pazuello para o cargo, mas de forma interina. Ele já vinha desempenhando a função, desde a saída de Nelson Teich, mas estava nomeado como secretário-executivo do Ministério da Saúde.

Desde o dia 25 de maio, quando Wanderson Oliveira deixou o Ministério da Saúde, o cargo secretário de Vigilância em Saúde também está vago. Este é o departamento responsável por estabelecer diretrizes, criar ações de prevenção e controle do coronavírus.

SP deve ter 265 mil casos até fim de junho

O governo de São Paulo, que tem o maior número de casos e mortes por coronavírus em todo o país, projeta que até o fim de junho o estado tenha 265 mil infectados.

No balanço de hoje do Ministério da Saúde, são 123.483 testes positivos e 8.276 vítimas.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta quarta-feira, o secretário estadual de Governo e vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), disse que as estimativas têm se mostrado corretas e que foram elas que balizaram o Plano São Paulo, a estratégia de reabertura gradual da economia no estado.

"Trazemos agora a projeção feita pelo centro de contingência para o mês de junho, que coloca um crescimento de 1,7 a 2,4 vezes. Então em nenhum momento o Plano São Paulo anunciou que a pandemia foi embora", disse Garcia.

De acordo com o governo, o retorno das aulas presenciais está previsto para agosto nem todo o estado. A retomada deverá ser feita de forma escalonada. Nas primeiras semanas, cerca de 20% dos alunos devem voltar a frequentar as aula.

(Com Reuters)

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