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Caso Marielle: STF ouve ex-assessor de Brazão e miliciano em última etapa de depoimentos de réus

Outros acusados de participação no assassinato de vereadora foram ouvidos na semana passada

Marielle (Emmanuele Contini/NurPhoto//Getty Images)

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Agência o Globo
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Publicado em 29 de outubro de 2024 às 07h41.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve terminar de ouvir os réus na ação penal que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) ainda nesta terça-feira, 29. Está programado o fim do depoimento de Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, e a realização do interrogatório do policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, o major Ronald.

Na semana passada, foram ouvidos o deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. Os três são acusados de serem os mandantes do crime, mas negam.

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Na sexta-feira, foi iniciado o depoimento de Fonseca, que foi assessor de Domingos Brazão no TCE. Dos cinco réus, ele foi o único que não foi denunciado por homicídio e apenas por organização criminosa. Ele negou a participação e também que teria ligações com a milícia.

"Eu nunca fui miliciano. Sempre fui trabalhador".

Quem é quem no assassinato de Marielle Franco? Entenda o andamento do caso na Justiça

Ronald deve ser ouvido ainda nesta terça, já que é o último dia para a realização dos depoimentos. Ele é suspeito de monitorar Marielle Franco e passar informações para os mandantes. O policial foi condenado, em outubro de 2021, por integrar organização criminosa nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema. Considerado como um dos líderes do grupo, ele receber uma pena de 17 anos e seis meses de prisão.

Na semana passada, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa elogiaram a atuação da vereadora. Já Domingos Brazão negou que tivesse uma relação ruim com o PSOL. Os três se dizem inocentes.

O depoimento dos réus é uma das últimas etapas de tramitação da ação penal. As testemunhas de acusação e defesa já foram ouvidas, incluindo os delatores Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que fecharam acordos de delação premiada e confessaram a participação no crime: Lessa atirou em Marielle, e quanto Élcio dirigia o carro.

 

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