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Caso Marielle: Líder do União Brasil diz que vai orientar a favor da soltura de Brazão

No mesmo dia em que Chiquinho Brazão foi preso, o União Brasil deliberou pela expulsão do parlamentar da legenda

A legenda representada por Elmar possui 58 deputados e é a terceira maior da Casa, atrás apenas de PL e PT (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

A legenda representada por Elmar possui 58 deputados e é a terceira maior da Casa, atrás apenas de PL e PT (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados/Agência Câmara)

Agência o Globo
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Publicado em 9 de abril de 2024 às 20h42.

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O líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), disse nesta terça-feira que vai orientar seu partido para votar contra a prisão do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) e pela soltura do parlamentar. Acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Chiquinho e seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, foram presos no final de março.

"Vou orientar a favor da Constituição. A Constituição não tem previsão de prisão preventiva para parlamentar. Não estou entrando no caso de fulano ou sicrano. Primeiro, a preliminar vai ser votada para ver se cabe (a prisão), eu acho que não cabe. Não cabe prisão preventiva", disse o líder, após participar de reunião com deputados da legenda.

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Cassação de Chiquinho Brazão

A legenda representada por Elmar possui 58 deputados e é a terceira maior da Casa, atrás apenas de PL e PT. Além da análise sobre a prisão, Chiquinho Brazão é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Casa que pede sua cassação. De acordo com Elmar, não há ainda posição do partido sobre a perda do mandato do deputado.

No mesmo dia em que Chiquinho Brazão foi preso, o União Brasil deliberou pela expulsão do parlamentar da legenda. Ele já travava uma disputa com a sigla e desejava sair do partido para se filiar ao Republicanos por conta de divergências no Rio de Janeiro.

A manutenção ou revogação da prisão de Brazão será analisada pela Câmara amanhã, em votações na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no Plenário.

O líder do PP na Câmara, Doutor Luizinho (RJ), afirmou que vai liberar os deputados da legenda para votarem conforme preferirem. O partido reúne 50 deputados.

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