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Carvalho admite redução no ritmo da reforma agrária

Ministro disse que movimentos sociais que lutam por direito a terra "têm razão" nas críticas que fazem ao governo federal


	Gilberto Carvalho: "não posso negar que houve uma redução no ritmo na reforma agrária", admitiu
 (Agência Brasil)

Gilberto Carvalho: "não posso negar que houve uma redução no ritmo na reforma agrária", admitiu (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 20h52.

Salvador - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira, 8, em Salvador, que os movimentos sociais que lutam por direito a terra "têm razão" nas críticas que fazem ao governo federal.

"Não posso negar que houve uma redução no ritmo na reforma agrária", admitiu.

"Seguimos com as políticas de titulação de terras, mas em um ritmo muito mais lento do que o desejável - e menor do que foi no período anterior (no governo Luiz Inácio Lula da Silva)", disse.

"Em compensação, é preciso lembrar que nunca foi feito tanto pela agricultura familiar, como nos financiamentos aos pequenos produtores e nos assentamentos. O fomento aos agricultores e às cooperativas, para qualificação, também nunca foi tão grande", afirmou;

Carvalho participou de dois eventos na capital baiana no mesmo dia em que chegou à cidade uma marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que teve a participação de cerca de 3 mil agricultores e passou por cidades da região metropolitana nos últimos três dias.

Os integrantes do movimento estão acampados na frente da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Eles esperam discutir uma pauta de reivindicações com o governo estadual.

Na pauta, além da "retomada da reforma agrária", há itens como construção de 13 escolas e reestruturação de assentamentos existentes e abertura de poços para abastecimento de água aos assentados.

"Acho que os movimentos têm razão na crítica, mas a gente continua tendo um excelente padrão de discussão com os movimentos sociais relacionados à questão da terra", argumentou o ministro.

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