Brasil

Cármen Lúcia quer conciliação de auxílio-moradia de juízes até junho

Atualmente, por força de uma liminar do ministro Fux, todos os magistrados brasileiros recebem o benefício, atualmente de R$ 4,3 mil

Cármen Lúcia: "Ou sairá uma proposta objetiva sobre o assunto ou teremos que ter outro caminho" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Cármen Lúcia: "Ou sairá uma proposta objetiva sobre o assunto ou teremos que ter outro caminho" (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de maio de 2018 às 16h03.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, informou hoje (4) ao presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, que espera uma resolução para a questão do auxílio-moradia dos juízes até junho deste ano.

"Ou sairá uma proposta objetiva sobre o assunto ou teremos que ter outro caminho. Espero que aconteça a conciliação", disse ela, segundo informações da assessoria do STF. A ministra recebeu nesta manhã Oliveira em seu gabinete, bem como outros 24 presidentes de associações de magistrados estaduais.

O mês de junho é o prazo para seja encaminhado ao Congresso Nacional a proposta de orçamento do Poder Judiciário para o ano que vem.

Em março deste ano, na véspera de uma ação sobre a constitucionalidade do auxílio ser julgada pelo plenário do STF, o ministro Luiz Fux suspendeu a análise judicial sobre o tema e enviou o caso para ser resolvido na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal, órgão coordenado pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Atualmente, por força de uma liminar (decisão provisória) de Fux, todos os magistrados brasileiros recebem o benefício, atualmente de R$ 4,3 mil, independentemente de possuírem ou não casa própria na cidade em que trabalham.

Acompanhe tudo sobre:Cármen LúciaJustiçaSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas