Pequim: secretário de comércio americano, Wilbur Ross, se encontra com premiê chinês Liu He em busca de acordos que evitem guerra comercial entre os países (Andy Wong/Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2018 às 05h12.
Última atualização em 4 de junho de 2018 às 08h57.
A greve dos caminhoneiros acabou, mas mensagens falsas alertando para uma nova paralisação se propagam nas redes sociais. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou ao Jornal Nacional, da TV Globo, que uma nova paralisação não deve acontecer hoje. “O que existe é um movimento de fake news, promovido por alguns, que estão sendo monitorados e serão punidos”, declarou Jungmann.
O presidente da Abcam (Associação Brasileira de Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, declarou desconhecimento quanto às motivações da suposta nova greve e alertou caminhoneiros quanto ao risco de perder os benefícios que foram conseguidos na paralisação recente. “O governo cumpriu a parte dele. Pessoal, o movimento acabou, nossas reivindicações já foram atendidas”, disse Lopes.
Após duas reuniões curtas, de cerca de 40 minutos, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, disse neste domingo que o governo não está desmobilizado e continua acompanhando a retomada do abastecimento do país após a paralisação dos caminhoneiros. Segundo o ministro, o decreto que estabelece o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), cujo prazo de vigência termina hoje não deverá ser prorrogado. “Neste momento, não há nenhum elemento que sugira a prorrogação da GLO. A decisão é encerrá-la amanhã”, disse em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto, neste domingo. Para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, Temer autorizou o emprego das Forças Armadas. Segundo o ministro, a avaliação que se tem hoje é que o abastecimento no país está “completamente normalizado”. “Nossa avaliação é que estamos em um quadro de normalidade e que não tende a ser modificado’, afirmou.
O segundo turno da eleição suplementar para governador do Tocantins será disputado entre os candidatos Mauro Carlesse, do PHS, que teve 30,31% dos votos válidos, e Vicentinho Alves, que obteve outros 22,22%. O segundo turno está marcado para o dia 24 de junho, e o vencedor governará o estado até o dia 31 de dezembro e poderá tentar a reeleição em outubro. Eles ficaram à frente de Carlos Amashta (PSB), com 21,41% e Kátia Abreu (PDT), 15,66%, os outros cotados a passar à segunda fase das eleições. A votação foi marcada pela prisão de sete pessoas suspeitas de crimes eleitorais, informou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. Cinco das prisões envolvem políticos que ocupam algum cargo, sendo três vice-prefeitos e dois vereadores. O pleito fora de época em Tocantins ocorreu em função da cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e de sua vice Cláudia Lelis (PV) por irregularidades nas contas da campanha de 2014.
Titular da Fazenda do presidente Michel Temer (MDB) até abril, o agora ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) quer “tirar o rótulo” de candidato do governo e do mercado à Presidência da República. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse que sua candidatura não “representa especificamente” o governo Temer e, sim, seu currículo pessoal e sua atuação na iniciativa privada e no setor público. “Estou tirando o rótulo. Por exemplo, não sou o candidato do mercado, não sou o candidato do governo, não sou o candidato de Brasília. A minha proposta é a proposta do meu histórico”, afirmou Meirelles. “Não estou tentando tirar um rótulo. Estou tentando tirar qualquer rótulo que não seja a minha proposta, meu histórico.”
Duas candidatas a cargos eletivos nas próximas eleições de 1º de julho foram assassinadas no México no fim de semana, segundo autoridades locais. A primeira foi Juany Maldonado, candidata pelo Partido Verde, foi morta em uma zona rural do estado de Puebla, no centro do país. A segunda é Pamela Terán, do governista Partido Revolucionário Institucional (PRI), morta no sábado no município de Juchitán, no estado de Oaxaca. A fotógrafa María del Sol Cruz e um segurança também foram mortos. Terán tentava era filha de Juan Terán, identificado como líder de um cartel do tráfico e tentava o cargo de vereadora. Maldonado era empresária do setor moveleiro e tentava o cargo de deputada estadual. Desde o início da campanha no México, em setembro, mais de cem políticos foram assassinados, a maior parte opositores de cartéis e de milícias.
O governo venezuelano liberou 79 presos políticos desde sexta-feira numa tentativa de iniciar diálogos com a oposição. Segundo o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, as libertações marcam um “processo de reconciliação nacional” após a reeleição de Nicolás Maduro no dia 20 de maio e são feitas de “forma desinteressada pelo governo”. Entre os libertados está Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal, e miliante do partido Vontade Popular, de Leopoldo López, preso desde 2014 sob acusação de rebelião e formação de quadrilha. A ONG Foro Penal Venezuelano afirma que apenas 19 dos libertados são de fato presos políticos, e que até quinta-feira havia 357 presos políticos no país. A Mesa da Unidade Democrática, que reúne os partidos de oposição, chamou a soltura de “farsa” para tentar legitimiar o novo mandato de Maduro.
A China alertou os Estados Unidos de que o plano do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre 50 bilhões de dólares em exportações chinesas pode frear o progresso nas conversas sobre comércio entre Pequim e Washington. O aviso veio depois de encontro diplomáticos lideradas pelo secretário americano de Comércio, Wilbur Ross, e negociadores chineses ao longo do fim de semana. Em comunicado divulgado pela agência de notícias Xinhua, a China afirma que os dois países “tiveram uma boa comunicação em várias áreas, como agricultura e energia, e tiveram um progresso concreto e positivo enquanto detalhes relevantes ainda precisam ser confirmados pelas duas partes”. O texto afirma ainda que “todos os resultados das conversas não vão surtir efeito se os Estados Unidos impuserem qualquer sanção comercial, incluindo o aumento das tarifas”.
Uma maratona em San Diego (EUA) foi interrompida por alguns minutos neste domingo devido a um tiroteio perto da linha de chegada, informaram as autoridades. A polícia da cidade, na Califórnia, disse no Twitter que o suposto responsável dos disparos foi detido. “Não há mais uma ameaça para a comunidade. A cena é segura. A maratona foi retomada”, reportou. O jornal local “The San Diego Union-Tribune” informou que o tiroteio aconteceu em um estacionamento do centro da cidade depois de um acidente de trânsito e que a pessoa detida é uma mulher. Segundo o jornal, um policial ficou ferido na operação ao disparar acidentalmente contra si próprio.