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Cariocas voltam às praias apesar de alta de casos de covid-19

As atuais regras da prefeitura do Rio para evitar o contato social, por causa da pandemia, não incluem a proibição de permanecer na areia

A dois dias do início do verão, a previsão é que a temperatura máxima chegue a 35 graus no Rio (DANIEL RESENDE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

A dois dias do início do verão, a previsão é que a temperatura máxima chegue a 35 graus no Rio (DANIEL RESENDE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de dezembro de 2020 às 14h53.

Última atualização em 19 de dezembro de 2020 às 19h40.

Mesmo com a alta no número de casos e mortes por covid-19, os cariocas aproveitaram o dia de sol e calor para voltar às praias neste sábado, 19, embora a orla não tenha ficado cheia na parte da manhã. A dois dias do início do verão, a previsão é que a temperatura máxima chegue a 35 graus no Rio neste sábado, segundo informe do Centro de Operações da Prefeitura.

No estágio atual, as regras da Prefeitura para evitar o contato social, por causa da pandemia, não incluem a proibição de permanecer na areia. No último dia 10, numa decisão para endurecer determinadas regras, a Prefeitura proibiu o estacionamento de veículos nas vagas disponíveis em toda a orla. Este é o segundo fim de semana após o endurecimento das regras.

Ainda assim, imagens aéreas da TV Globo mostraram banhistas aproveitando o sol, inclusive com uso de guarda-sol e cadeiras, nas praias da Barra da Tijuca, na zona oeste, e do Leme e Copacabana, na zona sul.

Desde o início da flexibilização das regras de restrição ao contato social, a partir de junho, cenas de praias cheias têm sido recorrentes no Rio. No auge do isolamento, a Prefeitura chegou a proibir as pessoas de permanecerem na areia. Conforme as etapas de flexibilização, liberou, em primeiro lugar, o banho de mar e, depois, a permanência na areia.

A capital fluminense tem liderado o movimento de retomada no crescimento do número de casos e mortes por covid-19 no País. Leitos de ambulatório e de UTI estão lotados, com fila de espera para infectados pela doença.

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