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Cardozo diz que não há favorito à vaga de ministro do STF

Desde julho, com a aposentadoria antecipada de Joaquim Barbosa, o tribunal tem uma cadeira vazia à espera da indicação da presidente Dilma Rousseff

Cardozo: segundo ministro, o que existe hoje é "escolha cuidadosa" sendo feita por Dilma (José Cruz/Agência Brasil)

Cardozo: segundo ministro, o que existe hoje é "escolha cuidadosa" sendo feita por Dilma (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 16h02.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta quarta-feira, 25, que não há neste momento um nome favorito à vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Desde julho, com a aposentadoria antecipada de Joaquim Barbosa, o tribunal tem uma cadeira vazia à espera da indicação da presidente Dilma Rousseff.

"Nesse momento não há nenhum favorito, não tem disputa, não tem competição", disse o ministro.

Ele defendeu que a escolha seja feita "sem açodamento", pois não há prazo legal para a nomeação.

"Se já no mandato deve-se ter todos os cuidados para escolher o nome que te represente, imagine quando tem responsabilidade de escolher alguém que vai ficar pelo resto da vida na maior e mais importante Corte do país."

Segundo o ministro, o que existe hoje é uma "escolha cuidadosa" sendo feita pela presidente.

"Em relação ao nome que será escolhido posso assegurar uma coisa: será o melhor nome", afirmou Cardozo.

Ele é um dos ouvidos nas consultas feitas pela presidente Dilma antes de nomear o novo indicado ao STF.

Além de Cardozo, a presidente costuma conversar com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams e com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante antes de escolher o nome indicado.

Adams e Cardozo constam frequente nas listas de eventuais candidatos à vaga. Mas nesta quarta-feira, o ministro da Justiça descartou a possibilidade de ser indicado ao Supremo.

"Dizem que eu pleiteio há anos. Nunca pleiteei ir ao STF. Meu papel é ser ministro da Justiça e fico aqui enquanto a presidente Dilma achar que devo ficar", respondeu.

Ele disse que planeja voltar à advocacia e vida acadêmica quando deixar o ministério.

Cardozo disse se questionar se a divulgação de possíveis nomes, que surgem no período de vacância da cadeira, é "pretensão de alguns" ou se é para "prejudicar certas situações".

Na lista de cotados para a cadeira aberta por Joaquim Barbosa estão o tributarista Heleno Torres; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coelho; o vice-procurador-geral eleitoral Eugênio Aragão; os ministros do Superior Tribunal de Justiça Mauro Campbell, Benedito Gonçalves e Luís Felipe Salomão, entre outros.

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