Manifestantes no Rio: às 15h, hotel sediará o primeiro leilão no modelo de partilha desenvolvido para o pré-sal, em que a Petrobras é a operadora do campo (REUTERS/Sergio Moraes)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2013 às 12h29.
Rio de Janeiro - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reforçou no final da manhã de hoje (21) que o leilão do Campo de Libra ocorrerá normalmente, apesar das manifestações em torno do Windsor Barra Hotel, na zona oeste do Rio.
"Não creio [que algo possa inviabilizar o leilão]. Temos um sistema de segurança muito bem-posto e acredito que o leilão seguirá normalmente".
Cardozo destacou que mais de mil homens trabalham no esquema de segurança nos arredores do hotel, onde ocorrerá o leilão para a exploração do maior campo do pré-sal. "Foi um planejamento feito pelos órgãos de inteligência, e a situação está absolutamente dentro do previsto."
Manifestantes tentaram furar o bloqueio feito pela Força Nacional, derrubando grades de contenção, mas foram dispersados com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.
Às 15h, o hotel sediará o primeiro leilão no modelo de partilha desenvolvido para o pré-sal, em que a Petrobras é a operadora do campo e participa com 30% do consórcio vencedor.
A União terá direito a 41,65% do lucro-óleo e ganha o consórcio que oferecer o maior percentual além desse mínimo. Onze empresas foram habilitadas a formar os consórcios, sendo nove estatais, incluindo a própria petrolífera brasileira (operadora do campo).