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Capital paulista tem mais internados por gripe do que por covid-19

As internações por influenza cresceram em dezembro e, desde a 49ª Semana Epidemiológica, entre 5 e 11 de dezembro, há mais hospitalizados por gripe

Números ainda podem crescer, já que 524 casos ainda são investigados. (Kacper Pempel/Reuters)

Números ainda podem crescer, já que 524 casos ainda são investigados. (Kacper Pempel/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de dezembro de 2021 às 16h56.

Uma em cada quatro hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na cidade de São Paulo foram provocadas pelo vírus Influenza, o causador da gripe. A situação foi registrada no Painel Covid-19.

Na 51ª Semana Epidemiológica, entre os dias 19 e 25 de dezembro, das 796 hospitalizações pela síndrome respiratória nos hospitais da cidade, 233 foram provocadas pelo vírus Infuenza, o que corresponde a 23,9% dos casos. Neste mesmo período, 63 hospitalizações foram provocadas pelo novo coronavírus, causador da covid-19. Os números ainda podem crescer, já que há 524 hospitalizações em investigação.

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As internações por influenza começaram a crescer no mês de dezembro e, desde a 49ª Semana Epidemiológica (entre os dias 5 e 11 de dezembro) há mais hospitalizações por gripe do que por covid-19 na cidade de São Paulo.

Os dados desta última semana de 2021 [que corresponde à 52a Semana Epidemiológica] ainda não foram fechados, mas o cenário tem se mantido: as hospitalizações por influenza já correspondem ao dobro das internações por covid-19.

Internações por covid-19 voltam a crescer

Já as hospitalizações por covid-19, que vinham em uma curva decrescente desde a primeira semana de setembro por causa da vacinação, voltaram a crescer em dezembro com a chegada da nova variante ômicron.

Na 35ª Semana Epidemiológica, entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro, haviam 647 pessoas internadas em São Paulo com covid-19. Com o avanço da vacinação, as internações foram caindo e atingiram o seu menor nível de toda a pandemia na primeira semana de dezembro, com 51 casos confirmados. Mas, uma semana depois, a curva se inverteu e as internações foram subindo, chegando a 63 casos confirmados na semana do Natal.

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