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Capital paulista prorroga vacinação contra sarampo até 31 de agosto

De acordo com a secretaria, até o momento a cobertura beneficiou 35,4% de jovens com idades entre 15 a 29 anos e 41,3% dos bebês de 6 a 11 meses

Sarampo: campanha de vacinação foi prorrogada até o final do mês na cidade de São Paulo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sarampo: campanha de vacinação foi prorrogada até o final do mês na cidade de São Paulo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de agosto de 2019 às 12h02.

A campanha de vacinação contra o sarampo foi prorrogada até o final do mês na cidade de São Paulo para crianças de 6 a 11 meses e jovens de 15 a 29 anos de idade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o objetivo da ação, iniciada no dia 10 de junho, é aumentar a cobertura vacinal e conter o aumento da doença, que já tem 997 casos na capital.

De acordo com a secretaria, até o momento a cobertura beneficiou 35,4% de jovens com idades entre 15 a 29 anos e 41,3% dos bebês de 6 a 11 meses, como resultado da estratégia adotada durante a ação. A instalação de postos volantes em locais de grande circulação de pessoas, como estações de trens, metrô e terminais de ônibus e, mais recentemente, em creches, escolas e universidades, facilitou a operação.

“As ações de bloqueio da doença têm objetivo de interromper a transmissão da doença, independentemente da confirmação do diagnóstico. Os bloqueios são desencadeados na residência do paciente com suspeita da doença, bem como em locais frequentados por ele, como escola ou local de trabalho. Neste ano, já foram realizadas mais de 3 mil ações do tipo em toda a cidade”, informou o órgão, em nota.

De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, desde o início do ano até o dia 13 de agosto foram registrados 8.609 casos suspeitos de sarampo, 1.319 confirmados, 734 descartados e 6.556 estão em investigação. Até o momento, não há registro de morte no estado. Os casos suspeitos e confirmados estão distribuídos em 50 municípios, com o maior percentual dos casos confirmados na faixa etária de 15-29 anos (44,4%).

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