A pluviometria acumulada não pode ainda ser considerada confortável para a amenização da crise (Paulo Whitaker/Reuters)
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 13h32.
Brasília - Antes da metade do mês de fevereiro, o volume de chuva captado pelos seis reservatórios do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, já acumula 121,1 milímetros (mm), o que representa 70,7% da média histórica de fevereiro (199,1 mm). Pela sexta vez seguida, o nível de armazenamento subiu: passou de 6,1% para 6,4% entre ontem (10) e hoje (11).
Apesar das boas condições pluviométricas, a marca não pode ainda ser considerada confortável: desde novembro do ano passado, a água retirada do Cantareira provém da segunda reserva técnica ou volume morto, que fica abaixo do nível de captação por gravidade.
Além do Cantareira, mais quatro dos seis mananciais administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), tiveram um aumento no volume acima da metade da média histórica. No Alto Tietê, o nível passou de 12,7% para 12,9: a quantidade de chuva atingiu 109,6 mm em comparação à média de 192mm.
No Sistema Guarapiranga, o índice alcançou 55% em relação a 54,2% (percentual registrado ontem) e, desde o começo do mês, houve um índice acumulado de chuva de 126,2 mm. O total previsto para o mês é 192,5 mm, que é a média histórica. No Alto Cotia, o nível chegou a 33,7%, comparado a 33,3% de ontem, o que representa acúmulo de 112,6 mm em relação a 178,9 mm (média histórica). O nível da represa Rio Grande soma até agora 110,4 mm em comparação à média de 206,1 mm.
O Sistema Rio Claro hoje opera com 31,4% de sua capacidade, em comparação com 31,3% de ontem. Este manancial é utilizado para a distribuição de água em parte da zona leste e também para os municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André, no ABC paulista.