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Candidatura de Maia pode ser lançada em convenção do DEM

Segundo o líder do DEM na Câmara, a data não está totalmente definida ainda, mas a convenção é o momento mais provável

Maia: "A candidatura é uma realidade. O momento ainda não está totalmente definido", disse Efraim (Adriano Machado/Reuters)

Maia: "A candidatura é uma realidade. O momento ainda não está totalmente definido", disse Efraim (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 19h03.

Brasília- A candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à Presidência da República pode ser lançada já no dia 28 de fevereiro, durante a convenção do partido, disse à Reuters o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB).

Segundo Efraim, a data não está totalmente definida ainda, mas a convenção é o momento mais provável.

"A candidatura é uma realidade. O momento ainda não está totalmente definido, mas a convenção é o local ideal, com todo partido reunido. A pré-candidatura está na rua já", disse.

A convenção do DEM estava marcada para o dia 6 de fevereiro. Foi mudada para o final do mês para atender a um pedido de Maia, que gostaria de ver a reforma da Previdência aprovada na Câmara antes de anunciar sua candidatura formalmente. A votação está prevista para 19 de fevereiro.

Desde o ano passado, o DEM prepara o partido para uma candidatura própria. Alguns nomes, como o do senador Ronaldo Caiado (GO) chegaram a ser lembrados, mas Maia -que inicialmente chegou a dizer que "sabia o seu tamanho" e não teria condições de ser candidato à Presidência- acabou por se tornar a melhor alternativa do DEM.

Nas últimas pesquisas eleitorais, o presidente da Câmara, pouco conhecido fora do circuito Rio de Janeiro-Brasília, aparecia com apenas 1 por cento de intenções de voto.

"A candidatura do Rodrigo não é personalista, é um conceito. E vai crescer o conceito de candidatura de centro, agregadora, para unificar o país", disse Efraim.

Maia divide com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a tentativa de se ter uma candidatura única da base do governo Temer. Os dois disputam ainda a liderança na aprovação da reforma da Previdência que, avaliam, permitirá o próximo governo ter mais fôlego para investimentos.

Em entrevista à Reuters, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o governo pretende ver sua base unificada em uma única candidatura que defenda o governo de Michel Temer, e citou Meirelles e Maia como candidatos viáveis.

Nas próximas semanas, o presidente da Câmara pretende organizar uma agenda de viagens para se tornar mais conhecido.

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