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Candidatura de Dilma é "irreversível", diz Falcão

Segundo o presidente nacional do PT, Lula será o chefe da campanha de Dilma independente de ter um cargo formal ou não


	A intenção do PT é de que a campanha tenha uma participação efetiva da sociedade, dos sindicatos e de parlamentares
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

A intenção do PT é de que a campanha tenha uma participação efetiva da sociedade, dos sindicatos e de parlamentares (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2014 às 15h42.

São Paulo- A candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff é "irreversível", garantiu neste sábado (3) o presidente nacional do PT, Rui Falcão, buscando reafirmar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não a substituirá na corrida pelo Palácio do Planalto. "Acho que isso ficou muito claro", afirmou, referindo-se ao consenso do 14.º Encontro Nacional do partido, realizado em São Paulo e que formalizou a pré-candidatura da presidente. "Estamos dizendo há muito tempo que ela é a nossa candidata."

Segundo Falcão, Lula será o chefe da campanha de Dilma independente de ter um cargo formal ou não. "Lula é o grande comandante", afirmou. "Ele transcende qualquer estrutura organizacional. Lula não precisa ter cargo para estar no dia a dia da campanha."

O secretário nacional de Comunicação, vereador José Américo, admitiu, no entanto, que Lula poderá sim ter "algum cargo" na coordenação de campanha, mas não será o de coordenador.

Falcão também destacou quais serão as táticas eleitorais para a campanha de Dilma Rousseff. "Buscamos a continuidade do projeto do PT e isso se dá com a reeleição de Dilma", afirmou. A intenção do PT, segundo ele, é de que a campanha tenha uma participação efetiva da sociedade, dos sindicatos e de parlamentares. Além disso, o PT quer evitar palanques duplos nos Estados, mas caso isso não seja possível a sigla buscará trabalhar "democraticamente" com outros partidos.

O presidente nacional do PT reconheceu que a campanha pela reeleição de Dilma será "difícil", uma vez que a disputa se dará com adversários que têm força na "elite e na imprensa", avaliou, referindo-se ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao ex-governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB.

Questionado sobre o impacto eleitoral de uma suposta ligação do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha com um laboratório do doleiro Alberto Youssef - investigado em operação da Polícia Federal -, Falcão afirmou que não há motivo para retirar Padilha da disputa pelo governo do Estado de São Paulo porque o ex-ministro é "inocente". (José Roberto Gomes - josé.roberto@estado.com)

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