Logo e mascote dos Jogos Olímpicos do Rio: canal com transmissão dos jogos deve ser lançado em abril ou maio de 2016 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2015 às 21h30.
O canal oficial das Olimpíadas será lançado em "abril ou maio" de 2016, pouco antes dos Jogos do Rio de Janeiro, e começará a ser transmitido online, informou nesta quarta-feira Yiannis Exarchos, presidente do Sistema Olímpico de Transmissão (OBS).
"Os primeiros testes começarão em janeiro, e o canal deve ser lançado pouco antes dos jogos, em abril ou maio de 2016", revelou o dirigente à AFP, em meio à convenção SportAccord, que reúne em Sochi todas as federações esportivas internacionais.
As instalações técnicas de produção e transmissão serão baseadas em Madri, na Espanha, onde cerca de cem pessoas devem ser contratadas.
Outros dez funcionários responsáveis pela parte comercial serão baseadas em Lausanne, na sede do Comitê Olímpico Internacional (COI).
De acordo com Exarchos, o processo de contratação de profissionais já começou.
O lançamento foi aprovado em dezembro, com o pacote da 'Agenda 2020' do presidente do COI, Thomas Bach.
Com orçamento de 446 milhões de euros para o período 2015-2021, o canal tem como objetivo "fornecer uma plataforma no âmbito da exposição permanente dos esportes do programa olímpico, além do período dos Jogos", explicou o executivo.
De acordo com números divulgados em dezembro, cerca de 40% do financiamento ficará por conta do COI (175 mi).
Os comitês olímpicos nacionais e as federações internacionais vão contribuir com 72 mi cada, e a precisão é de arrecadar 133 mi com vendas.
O canal não tem como objetivo ser concorrente dos canais detentores de direitos para a cobertura dos Jogos.
Três tipos de conteúdos serão transmitidos: competições seletivas para os Jogos (40%), programas especiais sobre o esporte, com imagens de arquivo, e informações produzidas "em grande parte internamente" e por agências de notícia.
O canal será divulgado no mundo inteiro via internet, inclusive através de aplicativos para tablets.
"Também temos a previsão de produzir versões locais, para alguns territórios, com o apoio de televisões locais", completou o presidente do OBS.