Governador de Pernambuco, Eduardo Campos: político justificou que o enxugamento da máquina ocorre desde o primeiro dia de governo (Elza Fiúza/ABr)
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2013 às 15h21.
Recife - Depois de ter criticado o "excessivo" número de ministérios do governo Dilma - (39) e antecipado, no dia 11, no Programa do Jô, da Rede Globo de Televisão, que reduziria o total de secretarias em Pernambuco, o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, anunciou nesta quarta-feira, 20, que o atual número de pastas estaduais - 28 - passará para 21 em janeiro.
A atitude foi considerada "eleitoreira" pela oposição, uma vez que Campos aumentou em dez o número de pastas existentes ao assumir o primeiro mandato, além de ter decidido fazer a reforma a menos de um ano das eleições.
Ele justificou que o enxugamento da máquina ocorre desde o primeiro dia de governo, com criação de plano de cargos e carreiras, realização de concursos públicos e redução de mil empregos comissionados. A economia com a redução de secretarias será de R$ 25 milhões. Somada ao corte de comissionados, chega a R$ 50 milhões.
O aumento das pastas estaduais obedeceu, de acordo com Campos, a uma estratégia de gestão para adoção de projetos de administração e não significaram aumento na despesa proporcional com função comissionada. As Secretarias de Transportes e de Recursos Hídricos se fundiram numa nova pasta, a de Infraestrutura; as de Articulação Social e Regional e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos serão anexadas à de Governo, que passa a se chamar Secretaria de Governo e Desenvolvimento Social; a de Esportes será incorporada pela de Educação e a Casa Militar e a assessoria do governador passarão a integrar o gabinete do governador.