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Campos lembra Arraes e D. Hélder nos 50 anos do golpe

Presidenciável prestou homenagem a lideranças que lutaram pela democracia no dia que marca 50 anos do golpe militar


	Eduardo Campos: "é muito importante que nesta data nós possamos prestar homenagem a todos aqueles que lutaram pela democracia, pela liberdade, pela causa do povo", afirmou
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Eduardo Campos: "é muito importante que nesta data nós possamos prestar homenagem a todos aqueles que lutaram pela democracia, pela liberdade, pela causa do povo", afirmou (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 20h24.

Recife - Junto a integrantes da Comissão Estadual da Verdade, o governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) prestou homenagem a lideranças que lutaram pela democracia no dia que marca 50 anos do golpe militar. Eles levaram flores ao túmulo do ex-governador e avô de Campos, Miguel Arraes, primeiro governador deposto pelo regime, no cemitério de Santo Amaro, no Recife. Em seguida, homenagearam Dom Hélder Câmara, patrono da Comissão Estadual da Verdade, e o Padre Henrique, que morreu na ditadura, na Igreja da Sé, em Olinda.

"É muito importante que nesta data nós possamos prestar homenagem a todos aqueles que lutaram pela democracia, pela liberdade, pela causa do povo", afirmou o governador, ao lembrar que a homenagem se estende a "todos os homens e mulheres que lutaram por liberdade e democracia no nosso País".

Ele destacou a necessidade de se assumir cada vez mais o compromisso do Brasil "com a democracia, que precisa ser aperfeiçoada e melhorada, para que o povo possa ter mais conquistas".

"Temos que falar sobretudo para as novas gerações que não tiveram a oportunidade de conviver com a ausência de liberdade, com o processo autoritário que esse País viveu, onde a imprensa foi amordaçada, pessoas foram presas sem ter feito absolutamente nada de mais, outras mortas, outras expulsas do País, onde o povo não podia falar, se manifestar, reivindicar", frisou.

Indagado, depois, em entrevista, se apoia o movimento que quer a revisão da Lei da Anistia, Campos observou que "a democracia que construímos ainda é imperfeita e não devemos mexer naquilo que construímos". "A lei da anistia é conquista de um jogo de força e contra força que permitiu naquele momento aquele padrão de anistia e acho que a gente tem que olhar daqui para a frente".

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