São Paulo - O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, inaugurou nesta segunda-feira seu comitê nacional de campanha em São Paulo e usou o evento para fazer novas críticas ao governo Dilma Rousseff e defender a necessidade de "inverter as prioridades e fazer um novo país".
"Entendemos que esse encontro aqui marca claramente a leitura política que nós temos. É hora de o Brasil ter a coragem de inverter as prioridades. E para fazer isso é fundamental a energia da sociedade brasileira", disse o candidato no evento Campos lembrou que "a União financiava quase 80 por cento do sistema público de saúde e foi recuando, até chegar a 45 por cento", para questionar em seguida: "e o dinheiro que deixou de investir na saúde, foi para onde? Baixou a carga tributária?" O candidato do PSB reafirmou que "o Brasil vive uma crise de confiança na gestão macroeconômica", argumentando que "a política monetária vai para um lado e a política fiscal vai para outro".
"O governo que prometeu desenvolvimento freou o Brasil", acrescentou Campos.
Para ele, o povo brasileiro tem colocado a prioridade de suas demandas com muita clareza.
"Precisamos curar o Brasil. E para curar o país da inflação que volta, do baixo crescimento, da falta de ética na política, e de um Estado que fica de costas para a sociedade, é preciso buscar no movimento social brasileiro a forma de se inverter as prioridades e fazer um novo país, onde tem de ter dinheiro para escolas em tempo integral, e para as pessoas não morrerem nos hospitais ou nas calçadas de hospitais."
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1. Aécio Neves (PSDB)
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1/9 (Oscar Cabral/Veja)
Armínio Fraga, ex-presidente do BC É o grande guru econômico de Aécio. Mantém contato com dezenas de economistas e organiza ideias e propostas nesse campo.
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2. Aécio Neves (PSDB)
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2/9 (Germano Lüders/EXAME)
José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados Lidera as discussões sobre política industrial junto com o pesquisador do Ipea Mansueto de Almeida.
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3. Aécio Neves (PSDB)
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3/9 (EXAME.COM)
João Manoel Pinho de Mello, professor do Insper Uma das principais novidades. Nunca encontrou Aécio, mas é muito próximo de Arminio. Colabora com ideias para mudar o modelo de concessões.
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4. Dilma Rousseff (PT)
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4/9 (Artur Cruz/Agência Brasil)
Nelson Barbosa, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Tem colaborado intensamente para o programa e é o favorito para assumir o lugar do ministro Mantega num segundo mandato.
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5. Dilma Rousseff (PT)
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5/9 (Nelson Almeida/AFP)
Alessandro Teixeira, ex-secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Coordenador do programa de governo pela segunda vez, organiza as propostas para a área econômica.
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6. Eduardo Campos (PSB)
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6/9 (Raul Junior/EXAME)
Eduardo Giannetti da Fonseca, ex-professor do Insper Coordena informalmente as discussões sobre política econômica. Porém, está longe de ter o papel que Arminio Fraga exerce na campanha tucana.
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7. Eduardo Campos (PSB)
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7/9 (Paulo Jares)
André Lara Resende, ex-presidente do BNDES Um dos principais formuladores do Plano Real, ajuda com propostas específicas sobre desenvolvimento econômico sustentável.
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8. Eduardo Campos (PSB)
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8/9 (Fabiano Accorsi/EXAME)
Tiago Cavalcanti, professor de Cambridge Especialista em desenvolvimento econômico, ele busca jovens economistas para novas rodas de conversa com Campos e Marina.
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9. Eduardo Campos (PSB)
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9/9 (EXAME.COM)
Alexandre Rands, sócio da consultoria Datamétrica Organiza as propostas que surgem nos encontros de economistas. É especialista em desenvolvimento Norte-Nordeste.