Brasil

Campos diz que vai destinar 10% do orçamento para saúde

Campos explicou que será preciso fazer um ajuste, mas que a equipe trabalha com a possibilidade de alcançar a meta de 10% já em 2015


	Eduardo Campos e Marina Silva: ele afirmou repetidas vezes que falta recursos para a saúde
 (Antonio Cruz/ABr)

Eduardo Campos e Marina Silva: ele afirmou repetidas vezes que falta recursos para a saúde (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 16h59.

São Paulo - O candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) e a vice em sua chapa, Marina Silva, assumiram nesta segunda-feira, 21, compromisso com o movimento social "Saúde mais 10". Os dois confirmaram, durante ato de inauguração do comitê de campanha em São Paulo, que, se eleitos, comprometerão 10% do orçamento da União com a saúde.

Campos explicou que será preciso fazer um ajuste, mas que a equipe trabalha com a possibilidade de alcançar a meta de 10% já em 2015.

"Vamos chegar (ao governo), com o orçamento já votado. Vamos fazer uma adaptação ao orçamento de 2015 e conduzir para as metas", disse a jornalistas após o evento.

O tema da saúde pública foi escolhido para pautar a cerimônia de inauguração do comitê pessebista. Campos afirmou repetidas vezes que falta recursos para a saúde.

Além disso, argumentou que enquanto Estados e municípios têm de comprometer uma parcela do orçamento para a área da saúde, a União não aceita uma definição desse tipo.

"Só a União que não tem que ter uma obrigação e as pessoas estão morrendo nos hospitais, por falta de maternidade, por falta de UTI, então temos que saber qual é a prioridade", disse Campos.

O candidato evitou criticar diretamente o programa do governo federal Mais Médicos e não respondeu se acabaria com o programa, mas repetiu que a área da saúde necessita de recursos e de formação de recursos humanos.

"Temos que ter uma política de recursos humanos, com planejamento para formação de pessoas na área da saúde."

Fator previdenciário

Campos negou que tenha se colocado pelo fim do fator previdenciário, como foi noticiado pela imprensa nos últimos dias.

"O que acontece é que estamos fazendo rodas de conversas para elaboração do nosso programa (de governo) com especialistas e é claro que algumas coisas vazam. Umas certas, outras erradas", disse o candidato.

"É natural que a gente, quando discuta a questão da Previdência, venham várias reivindicações, mas não tratei da questão do fator previdenciário", completou.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2014GovernoOrçamento federalPolítica no BrasilSaúde

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final