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Campos diz que "há forte desejo de mudança"

O presidente nacional do PSB reforçou que o partido e a Rede Sustentabilidade estão ocupados na construção programática de uma proposta de governo


	Eduardo Campos: "Na última eleição, em 2010, a esta altura, 75% da população queria continuidade, agora se inverteu o sentido da seta, do vento"
 (Antonio Cruz/ABr)

Eduardo Campos: "Na última eleição, em 2010, a esta altura, 75% da população queria continuidade, agora se inverteu o sentido da seta, do vento" (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 14h26.

Recife - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, minimizou nesta segunda-feira, 2, o resultado da última pesquisa do Instituto Datafolha, em que caiu na preferência do eleitorado e passou a contar com 11% das intenções de voto.

De acordo com Campos, "as pesquisas continuam a dizer exatamente a mesma coisa, que há um forte desejo de mudança nunca visto a um ano da eleição, com 66% da população desejando mudança".

Ele observou que com, os levantamentos simulados com nomes desconhecidos nacionalmente - com taxas que variam de 25% a 50% para quem tem conhecimento -, a leitura mais correta das pesquisas neste momento, a um ano da eleição, é a "dos ventos". "É o sentido da eleição", afirmou, na reinauguração de uma maternidade-escola, no Recife.

"Na última eleição, em 2010, a esta altura, 75% da população queria continuidade, agora se inverteu o sentido da seta, do vento." Campos afirmou ainda que, se forem observadas as outras eleições, quem estava na frente a um ano do pleito não ganhou. Exemplificou com o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) que tinha 40% da preferência e um ano depois, em 2010, perdeu.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB reforçou que o partido e a Rede Sustentabilidade estão ocupados na construção programática de uma proposta de governo.

"Não é o tempo da construção eleitoral", observou. "É o tempo de discutir os problemas brasileiros, de ver o caminho das soluções, como o Brasil retomar o desenvolvimento, como preservar as conquistas que começam, efetivamente, a ser perdidas, como o ciclo de desconcentração de renda."

Campos afirmou que o índice de Gini (medida de distribuição de renda) já aponta para uma reconcentração de renda no Nordeste. "Este é que é o nosso desafio."

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