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Campos critica desempenho da economia

Sem condenar, explicitamente, a política econômica da presidente Dilma Rousseff, Campos afirmou que "é preciso unir os brasileiros" para discutir como agir


	Eduardo Campos: "Os Estados Unidos sofreram muito com a crise financeira iniciada em 2008 e cresceram mais do que o dobro que o Brasil no ano passado", afirmou Campos.
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Eduardo Campos: "Os Estados Unidos sofreram muito com a crise financeira iniciada em 2008 e cresceram mais do que o dobro que o Brasil no ano passado", afirmou Campos. (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio - Em discurso na Confederação Nacional do Comércio (CNC), o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, fez nesta quinta-feira, no Rio, críticas ao desempenho da economia brasileira e à falta de interesse político para resolver questões relativas ao setor terciário no País.

Sem condenar, explicitamente, a política econômica da presidente Dilma Rousseff, Campos afirmou que "é preciso unir os brasileiros" para discutir como agir para a economia voltar a crescer em todos os setores. "Temos o desafio de pensar o Brasil estrategicamente, tivemos um 2011 pior que 2010 e um 2012 pior que 2011. Os Estados Unidos sofreram muito com a crise financeira iniciada em 2008 e cresceram mais do que o dobro que o Brasil no ano passado", afirmou.

Ele falou por cerca de dez minutos e foi muito aplaudido pela plateia, formada por empresários do segmento de comércio e serviços. Entre as mesas, comentava-se a possível candidatura de Campos a presidente. O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB evitou, no entanto, na fala, entrar em temas mais polêmicos, como a questão dos royalties do petróleo.

Apontado como principal articulador da alteração da lei que redistribui as importâncias pagas pelas compensações da exploração do petróleo, Campos tenta um acordo entre Estados produtores e não produtores. Rio e Espírito Santo anunciaram que entrarão no Supremo Tribunal Federal (STF) com ações para derrubar as mudanças no pagamento dos royalties, pois alegam que foram prejudicados.

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