Apoiadores de Marina Silva (PSB) durante um comício com a ex-senadora em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 18h21.
Brasília - No momento em que a campanha presidencial do tucano Aécio Neves enfatiza no rádio e na TV que sua adversária do PSB, Marina Silva, foi filiada ao PT, a coordenação da campanha descobriu que a ex-senadora ainda é associada ao 13 da antiga sigla e teme que o eleitorado menos esclarecido cometa o erro que pode custar sua ida ao segundo turno da sucessão presidencial.
Nos próximos dias, a campanha do PSB vai reforçar o número da legenda para evitar que no dia 5 de outubro o eleitor de Marina digite na urna eletrônica um número diferente do 40.
Os coordenadores da campanha já autorizaram a gravação de inserções de rádio e TV enfatizando o número do PSB. A ordem é "cansar" os ouvidos do eleitorado até às vésperas do primeiro turno.
"A prioridade absoluta agora é o 40. É 40 para todo lado", afirmou o coordenador adjunto da campanha, Walter Feldman.
Faltando 10 dias para o primeiro turno, colaboradores da campanha se deram conta de que muitos eleitores - principalmente os que vivem nas regiões mais distantes dos centros urbanos - ainda não sabem o número da chapa. "A maior reclamação (dos apoiadores) é sobre o número dela. As pessoas não sabem que é 40", comentou Feldman.
Marina foi filiada ao PT por 27 anos e, em 2009, deixou o partido para se filiar ao PV. Em 2010, a ex-senadora disputou a Presidência da República pela primeira vez com o número 43 do PV.