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Caminhoneiros bloqueiam estradas de Minas Gerais

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados cerca de 40 quilômetros de congestionamentos

Maior problema ocorreu na BR-381, no trecho que liga Belo Horizonte a São Paulo (Claudio Rossi/EXAME)

Maior problema ocorreu na BR-381, no trecho que liga Belo Horizonte a São Paulo (Claudio Rossi/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 17h47.

São Paulo - Motoristas tiveram de ter paciência na sexta-feira para trafegar nas estradas que cortam Minas Gerais. Em ao menos quatro rodovias, incluindo algumas das mais movimentadas como as BRs 381 e 040, caminhoneiros fecharam totalmente as pistas como parte da manifestação nacional da categoria iniciada na quarta-feira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados cerca de 40 quilômetros de congestionamentos e, no fim da tarde, o trânsito ainda era lento pois as vias haviam sido apenas parcialmente liberadas.

O maior problema ocorreu na BR-381, no trecho que liga Belo Horizonte a São Paulo. Desde o início da manhã, centenas de caminhões fecharam o tráfego na altura de Igarapé, Itatiauçu e São Joaquim de Bicas, na região metropolitana da capital mineira, e em Carmópolis de Minas, na região oeste do Estado. No trecho da mesma BR que liga Belo Horizonte ao Espírito Santo, foram feitos bloqueios em Santo Antônio do Amparo, também no oeste mineiro.

Na maior parte das interdições, os caminhoneiros fecharam toda a rodovia nos dois sentidos. Em algumas delas, parte da pista era liberada gradualmente ao longo do dia para a passagem de veículos como carros de passeio e ambulâncias após negociação dos manifestantes com a PRF. "Pedimos liberação de uma faixa de circulação para passagem de automóveis, ônibus, vans, veículos de emergência e também de motoristas que não queiram participar do movimento", informou a polícia, por meio de nota. De acordo com a corporação, porém, "houve pouco atendimento, por parte dos manifestantes, às solicitações".

Ainda segundo a PRF, foram registrados alguns casos isolados de vandalismo contra veículos que tentavam furar os bloqueios e de tentativa de coação contra caminhoneiros que não queriam aderir à manifestação, organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).

A categoria protesta contra os baixos valores dos fretes, a falta de segurança nas estradas, o preço do combustível e dos pedágios, a falta de regulamentação da profissão e de uma série de medidas adotadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que, segundo o presidente do MUBC em Minas, José Acácio Carneiro, "acabaram de vez com a categoria". 

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