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Caminhoneiro é morto com pedrada na cabeça em rodovia de Rondônia

A morte será investigadas pela Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado, que está se deslocando para o local do crime

Protestos: caminhoneiro foi atingido por uma pedra que teria sido arremessada por um manifestante contra o para-brisa do veículo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Protestos: caminhoneiro foi atingido por uma pedra que teria sido arremessada por um manifestante contra o para-brisa do veículo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2018 às 17h18.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 17h19.

Brasília - Um caminhoneiro foi morto na tarde desta quarta-feira, 30, na cidade de Vilhena, em Rondônia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele foi atingido por uma pedra que teria sido arremessada por um manifestante contra o para-brisa do veículo.

A morte será investigadas pela Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado, que está se deslocando para o local do crime.

Mais cedo, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, anunciou que "novas prisões" estão sendo executadas por causa de atos de violência por "grupos estranhos" à mobilização dos caminhoneiros, em greve há dez dias. O ministro não especificou, no entanto, quantas novas pessoas foram presas, nem onde.

Embora não tenha detalhado as novas prisões ocorridas, o ministro informou que foi preso o homem visto em vídeo divulgado pela imprensa agredindo motorista de cegonheira que vestia camisa vermelha e tentava passar por bloqueio.

O ministro se referia a um episódio de violência registrado na terça-feira na BR-153 em Miranorte, na região central do Tocantins. Nas imagens, é possível ver que o caminhoneiro teve a roupa rasgada e recebeu socos. Na terça-feira, outras sete pessoas já haviam sido presas em atos semelhantes, no Maranhão.

Etchegoyen também disse que o governo está "profundamente preocupado" com os atos de violência contra caminhoneiros pelo Brasil, mas assegurou que os motoristas serão protegidos e que integrantes de todas as forças federais.

"Não temos mais movimento de caminhoneiros, o que temos agora e tem trazido preocupação é o uso da violência contra movimento de caminhoneiros."

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