Ricardo Nunes, vice-prefeito de São Paulo. (Divulvação/Divulgação)
GabrielJusto
Publicado em 16 de maio de 2021 às 13h48.
A formalidade para a efetivação do mandato de Ricardo Nunes (MDB) como prefeito de São Paulo foi cumprida no fim da manhã deste domingo, 16, com a edição de um ato da Mesa Diretora da Câmara Municipal da capital extinguindo o mandado de Bruno Covas. Na prática, Nunes não toma "posse", uma vez que, desde 3 de maio, já era o prefeito em exercício do município. Ele será o 54º cidadão a ocupar o cargo desde a proclamação da República, em 1889.
Seguindo normas da Lei Orgânica da cidade, o presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), e os demais integrantes da mesa - Rute Costa (PSDB), Atílio Francisco (Republicanos), Juliana Cardoso (PT) e Fernando Holiday (sem partido) - editaram um ato de extinção de mandato "por motivo de falecimento". Um ofício com esse ato da Mesa está sendo encaminhado a Nunes no começo da tarde desde domingo. Ao receber o comunicado, o processo de transição fica oficialmente concluído.
A Câmara Municipal tomou ciência da morte de Covas pouco antes de o comunicado oficial ser publicado pela Prefeitura e pelo Hospital Sírio-Libanês, onde o prefeito vinha se tratando. Procuradores do Legislativo redigiram a nota e os membros da mesa diretora se reuniram para deixar suas assinaturas.
O corpo do prefeito Bruno Covas, morto neste domingo (16), é velado desde às 13h30 no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura de São Paulo. Após a cerimônia, o corpo será levado em um carro do Corpo de Bombeiros pelo centro de cidade, até a Avenida Paulista, de onde seguirá para o sepultamento em Santos, terra natal do prefeito.
Seguindo as regras sanitárias da pandemia, a entrada no velório será restrita a amigos e familiares, e os profissionais da imprensa terão acesso restrito, em esquema de rodízio. Por isso, a cerimônia no hall do Matarazzo será transmitida ao vivo.