Brasil

Câmara de SP comete erro e tem de votar projeto de novo

Anulação do projeto que estende prazo para solicitar alvará provisório em São Paulo foi necessária porque votação foi simbólica, quando deveria ter sido nominal


	Câmara Municipal de São Paulo: diante do impasse, a Câmara Municipal votou outra versão do projeto novamente na tarde de ontem
 (Renatto de Sousa/CMSP)

Câmara Municipal de São Paulo: diante do impasse, a Câmara Municipal votou outra versão do projeto novamente na tarde de ontem (Renatto de Sousa/CMSP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 15h35.

São Paulo - Foi anulada na tarde desta quinta-feira, dia 27, a aprovação, em primeira discussão, do projeto de lei que estende o prazo para solicitação do alvará provisório em São Paulo.

Concedida pela Prefeitura a comerciantes que mantêm negócios em imóveis irregulares, a licença condicionada permite a continuidade das atividades por até quatro anos, enquanto o pedido de regularização é avaliado pelo Município.

A anulação foi necessária porque a votação foi simbólica, quando deveria ter sido nominal.

Na votação simbólica não há contagem de votos. O projeto é aprovado em segundos, caso nenhum vereador se manifeste contrário.

Foi o que ocorreu no dia 25 durante a votação da extensão do prazo de solicitação do benefício - a lei em vigor perde efeito no dia 31 de março.

Diante do impasse, que pode prejudicar comerciantes interessados em solicitar o alvará provisório, a Câmara Municipal votou outra versão do projeto novamente na tarde de ontem - menos de uma hora depois de percebido o erro.

Ao mesmo tempo, agendou uma sessão extraordinária para segunda-feira, com a intenção de votar o projeto em segunda discussão e, então, encaminhá-lo para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

Acompanhe tudo sobre:Câmaras municipaisIrregularidadesLegislaçãoPrefeituras

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha