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Câmara de SP aprova fim do rodízio municipal de veículos

Projeto deve ser vetado pelo prefeito Fernando Haddad


	Carros no trânsito da Avenida 23 de Maio, em São Paulo
 (Andrew Harrer/Bloomberg News)

Carros no trânsito da Avenida 23 de Maio, em São Paulo (Andrew Harrer/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 20h16.

São Paulo - Em votação simbólica e que durou menos de 50 segundos, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segunda discussão, projeto que acaba com o rodízio municipal de veículos.

O projeto, de 2007, é de autoria do vereador e despachante Adilson Amadeu (PTB). O prefeito Fernando Haddad (PT) deve vetar a proposta.

"São Paulo tem 7,3 milhões de veículos, dos quais 2,3 milhões não pagam nada (os ilegais). O governo tem de tirar esse montante da rua, que é o fluxo excluído pela restrição todos os dias", argumentou Amadeu.

A proposta estava parada no Legislativo e fora de pauta havia sete anos.

Mas Amadeu exigia que o texto fosse submetido à votação de seus colegas - caso contrário, o parlamentar, ligado ao deputado federal Campos Machado (PTB), ameaçava obstruir a pauta de votação na Câmara.

Os vereadores contra a proposta mal conseguiram registrar seus votos contrários, já que era uma votação simbólica.

Se fosse uma votação nominal, com a soma dos votos contrários das bancadas do PSD, do PSDB e do PT (ao todo as três siglas somam 27 dos 55 parlamentares), a proposta teria sido rejeitada e seria arquivada.

Mas a proclamação da votação simbólica foi feita pelo presidente José Américo (PT) menos de 50 segundos após o projeto ser colocado para o escrutínio dos parlamentares.

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