Câmara Municipal de São Paulo: o Legislativo municipal ainda aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que isenta advogados do rodízio municipal de veículos (Divulgação/Flickr da Câmara Municipal de São Paulo)
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2016 às 13h14.
Por unanimidade, em votação simbólica na noite de na terça-feira, 7, os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram projeto de autoria do vereador Eduardo Tuma (PSDB) que inclui o "Dia de Combate à Cristofobia" na relação de datas comemorativas.
A proposta, que será levada à sanção do prefeito Fernando Haddad (PT), marca a data para 25 de dezembro, o Dia de Natal.
Tuma alegou que seu papel é defender "minorias" de perseguições. "Hoje, o cristão, principalmente o evangélico, tem suas ações tolhidas. Você tem uma minoria sendo tolhida de seus direitos, como liberdade de expressão e, até mesmo, às vezes, liberdade de culto. O cristão, hoje, não pode falar qualquer coisa relacionada à homoafetividade que ele é caracterizado como um homofóbico. Ou seja: falou que é contrário à prática da homossexualidade, ele é homofóbico."
O Estado procurou o líder do governo na Câmara, vereador Arselino Tatto (PT), para saber os motivos que levaram a base da gestão Haddad a garantir a aprovação da medida. Tatto não foi encontrado.
Outros projetos
O Legislativo municipal ainda aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que isenta advogados do rodízio municipal de veículos.
Também avançaram na terça-feira, em primeira análise, uma proposta que obriga maternidades, além de estabelecimentos de saúde, municipais e privados, a permitir a presença de doulas (assistentes de parto, com ou sem formação médica) durante todo o processo de parto e um texto que altera o nome do Minhocão para Elevado João Goulart.