Brasil

Câmara aprova texto que mantém doação eleitoral de empresa

Texto aprovado restabelece a doação de empresas a partidos, que havia sido proibida pelos senadores


	Câmara dos Deputados: os parlamentares rejeitaram o destaque referente à janela partidária
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Câmara dos Deputados: os parlamentares rejeitaram o destaque referente à janela partidária (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 20h57.

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, 9, o texto-base do projeto de Lei 5735, que trata da reforma política.

O texto aprovado, de relatoria do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), restabelece a doação de empresas a partidos, que havia sido proibida pelos senadores. Os deputados ainda votam destaques que podem alterar o teor da proposta.

Na lista de mudanças propostas, o relator sugeriu ainda que se rejeitem itens como: proibição do uso de cabos eleitorais, proibição do uso de carros de som, revogação do prazo de domicílio eleitoral mantendo a previsão vigente de um ano antes do pleito, previsão da janela para mudanças de filiação partidária sem perda de mandato, limitações à realização de pesquisas eleitorais e previsões da instituição de federações partidárias.

Nesta noite, os parlamentares rejeitaram o destaque referente à janela partidária, que pretendia aprovar o texto do Senado para manter o prazo mínimo de um ano antes das eleições para a filiação do candidato ao partido pelo qual concorrerá.

Ao rejeitar o destaque, os deputados concordaram com a redução do prazo para seis meses. Votaram pela rejeição do destaque 290 parlamentares; 157 foram a favor e um se absteve.

A votação da matéria continua nesta noite do Plenário da Câmara.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosDoaçõesEmpresasPartidos políticosPolítica no BrasilReforma política

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato