Brasil

Câmara aprova royalties para educação e saúde

Casa fez valer acordo costurado com o governo e aprovou o projeto suprimido um dispositivo que previa um mínimo de 60% de excedente em óleo para a União

Plenário da Câmera dos Deputados: parlamentares aprovaram projeto que destina os royalties do petróleo para a saúde e para a educação após acordo com Governo (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Plenário da Câmera dos Deputados: parlamentares aprovaram projeto que destina os royalties do petróleo para a saúde e para a educação após acordo com Governo (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 19h07.

Brasília - Em rápida votação, a Câmara dos Deputados fez valer na tarde desta quarta-feira o acordo costurado mais cedo entre parlamentares e governo e aprovou o projeto de lei que destina os royalties do petróleo para a saúde e para a educação. A votação foi simbólica e a matéria segue agora para sanção. Foi suprimido um dispositivo no texto que previa um mínimo de 60% de excedente em óleo para a União, também como parte do acordado.

Nas negociações mais cedo, o governo aceitou destinar, ao menos momentaneamente, uma parte do capital do Fundo Social do petróleo para a saúde e para a educação. O principal impasse girava em torno do uso desse fundo. O governo vinha defendendo que apenas os rendimentos desse fundo tivessem como destino a educação. O relator da matéria, André Figueiredo (PDT-CE), por outro lado, queria que 50% do capital total do fundo fosse para a educação.

No acordo costurado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou que, num primeiro momento, será usado o capital de 50% do Fundo Social e depois, num novo projeto, a combinação do principal e o rendimento do fundo. "Temos que combinar as duas coisas. Não adianta ir tirando tudo do Fundo e não ter nada para amanhã e depois de amanhã", argumentou o ministro.

Em troca, o relator do projeto aceitou suprimir o dispositivo que destinava 60% do excedente em óleo para a União. Havia a preocupação que essa obrigatoriedade causasse insegurança a investidores às vésperas do leilão do campo de Libra.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEducação no BrasilPolíticaPolítica no BrasilRoyaltiesSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil