Renan se encontrou com a presidenta depois de apresentar, no plenário do Senado, sugestões para uma agenda positiva que dê respostas às demandas da população que tem se manifestado em todo o país nos últimos dias (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 22h26.
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff vai chamar a oposição para colaborar com as propostas de reforma política e de plebiscito sobre o assunto. Segundo o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que esteve reunido com Dilma no início da noite de hoje (25), a presidenta vai “continuar ouvindo” todas as propostas sobre o assunto, inclusive as dos oposicionistas.
“Ela vai pedir a convocação, vai indicar a abrangência da reforma e vai continuar ouvindo as pessoas. Vai ouvir os líderes da oposição, foi um pedido que eu levei a partir das reuniões que tivemos hoje”, disse o senador.
Renan se encontrou com a presidenta depois de apresentar, no plenário do Senado, sugestões para uma agenda positiva que dê respostas às demandas da população que tem se manifestado em todo o país nos últimos dias.
Segundo o presidente do Senado, Dilma Rousseff foi receptiva às propostas e disse que estudará todas elas. A expectativa é que o Congresso comece a votar nos próximos dias projetos voltados para temas como financiamento da saúde e da educação, segurança pública, transporte e combate à corrupção.
Sobre a convocação do plebiscito que tratará da reforma política, Renan declarou que a presidenta vai encaminhar, em breve o pedido, que o Congresso seja convocado. O senador pediu a Dilma que faça a solicitação detalhando os pontos sobre a reforma política que deverão ser tratados na consulta popular. “Se o pedido dela for pormenorizado e indicar a extensão dessa reforma política, certamente que facilitará o trabalho do Congresso Nacional”, disse.
Ele também declarou que todos estão “advertidos” para a necessidade de se fazer um esforço a fim de votar as reformas que estão sendo pedidas nas ruas. Nesse sentido, Legislativo e Executivo estão buscando afinar o discurso, disse. “É importante reforçar as oportunidades de diálogo para que as coisas avancem”, completou Renan.