O Hospital da Criança, em São Paulo: dos 645 municípios paulistas, 322 apresentaram em 2011 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos (Antonio Milena/Veja SP)
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2012 às 23h44.
São Paulo - Levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de São Paulo em parceria com a Fundação Seade mostrou que a mortalidade de crianças no Estado caiu 31% entre o ano 2000 e 2011. No ano passado, a cada 1.000 nascidas vivas, 11,5 morreram com menos de um ano de idade. Este índice em 2000 era de 16,9.
De acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Estado, com o resultado, está entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil. A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
A melhora, de acordo com a secretaria de Saúde do Estado, está relacionada ao aumento do número de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal, o aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a vacinação em massa de crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e os investimentos estaduais na saúde básica.
Dos 645 municípios paulistas, 322 apresentaram em 2011 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 16,8. A maior parte das mortes (57%) é causada por problemas na gravidez, no parto ou no nascimento.