Brasil

Caetano processa MBL e Frota após acusações de pedofilia

Cada processo pede R$ 100 mil de indenização para cada um dos solicitantes - totalizando, assim, R$ 400 mil

Caetano Veloso: ação é uma resposta a uma série de posts do grupo nas últimas semanas (©AFP / Ari Versiani/AFP)

Caetano Veloso: ação é uma resposta a uma série de posts do grupo nas últimas semanas (©AFP / Ari Versiani/AFP)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 22 de outubro de 2017 às 17h35.

Última atualização em 17 de janeiro de 2018 às 11h53.

São Paulo - O músico Caetano Veloso e a empresária Paula Lavigne entraram com um processo contra o MBL (Movimento Brasil Livre) e contra o ator Alexandre Frota após uma série de acusações nas redes sociais de que o cantor teria praticado pedofilia com a ex-mulher. Eles iniciaram o relacionamento quando Caetano tinha 40 anos e Lavigne 13.

A ação é uma resposta a uma série de posts do grupo nas últimas semanas, inclusive com a hashtag #CaetanoPedofilo, que chegou a liderar a lista dos trending topics no Twitter.

A empresária confirmou a informação em um post no Facebook. "Como noticiado, ingressamos com ações judiciais contra as pessoas que iniciaram uma campanha difamatória contra mim e Caetano", disse Lavigne. Cada processo pede R$ 100 mil de indenização para cada um dos solicitantes - totalizando, assim, R$ 400 mil.

A série de ataques do MBL e de Frota aos dois teve início após a campanha #342Artes, em que um grupo de artistas, inclusive eles, saiu em defesa da liberdade de expressão como resposta ao cancelamento da exposição "Queermuseu", em Porto Alegre.

Tanto Kim Kataguiri, líder do MBL, quanto Frota, manifestaram-se sobre a ação na Justiça. Enquanto o jovem ironizou o processo, o ator publicou um vídeo com as imagens da polêmica exposição do MAM (Museu de Arte Moderna) ao som da música Leãozinho, um clássico de Caetano.

Acompanhe tudo sobre:Caetano VelosoExposiçõesMBL – Movimento Brasil LivreRedes sociais

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022