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Caem níveis de todos os principais sistemas hídricos de SP

Atendendo atualmente 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 16,5% da capacidade


	Copo com água sobre chão seco: sobre a região do Cantareira não chove há quatro dias. A pluviometria acumulada em outubro estagnou em 41,6 milímetros, o que representa cerca de 32,3% do volume de chuva esperado para o mês inteiro
 (Thinkstock)

Copo com água sobre chão seco: sobre a região do Cantareira não chove há quatro dias. A pluviometria acumulada em outubro estagnou em 41,6 milímetros, o que representa cerca de 32,3% do volume de chuva esperado para o mês inteiro (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 11h49.

São Paulo - Sem registrar chuvas nas regiões dos principais reservatórios, o nível dos seis mananciais responsáveis por abastecer a capital e a Grande São Paulo registrou queda nesta sexta-feira, 9, de acordo com relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Cantareira, considerado o principal sistema hídrico, voltou a perder água represada após um dia de estabilidade.

Atendendo atualmente 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e opera com 16,5% da capacidade, segundo índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp que considera duas cotas de volume morto como se fossem volume útil do sistema. No dia anterior, o volume armazenado de água estava em 16,6%.

Sobre a região do Cantareira não chove há quatro dias. A pluviometria acumulada em outubro estagnou em 41,6 milímetros, o que representa cerca de 32,3% do volume de chuva esperado para o mês inteiro, já que a média histórica é de 128,5 mm.

Segundo o índice negativo do sistema, que passou a ser informado após decisão judicial, o Cantareira permanece com - 12,7% do volume armazenado de água. O terceiro índice também não sofreu alteração e continua com 12,8%.

Outros mananciais

Atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua quinta queda consecutiva e opera com 78%. O índice é 0,2 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,2%.

O Alto Tietê, que atravessa crise severa, teve baixa de 0,1 ponto no nível do sistema. O volume acumulado de água chegou a 15,3%, ante 15,4% no dia anterior. O índice já considera um volume morto acrescentado no ano passado.

Proporcionalmente, o Alto Cotia foi quem sofreu a maior variação negativa: 0,4 ponto porcentual. O sistema opera com 60,1% da capacidade, ante 60,5% no dia anterior.

O Rio Claro e Rio Grande também tiveram queda de 0,3 ponto porcentual e 0,2 ponto, respectivamente, e operam com 57% e 86,6%.

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