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Cachoeira deixa presídio da Papuda, em Brasília

A Justiça do Distrito Federal mandou soltá-lo no início da noite de terça-feira


	Carlinhos Cachoeira:  o contraventor foi condenado a cinco anos de reclusão, em regime aberto, pena que só poderá ser aplicada após a publicação da decisão
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Carlinhos Cachoeira:  o contraventor foi condenado a cinco anos de reclusão, em regime aberto, pena que só poderá ser aplicada após a publicação da decisão (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 05h21.

São Paulo - O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deixou, no início da madrugada desta quarta-feira, 21, o presídio da Papuda, em Brasília. A Justiça do Distrito Federal mandou soltá-lo no início da noite de terça-feira.

Cachoeira estava preso havia nove meses. A juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, revogou a prisão provisória imposta ao contraventor a partir da Operação Saint Michel, que apurou tentativa de fraude a licitação no governo local.

Ao estabelecer a sentença na ação, no entanto, a juíza o condenou a cinco anos de reclusão, em regime aberto, mais 50 dias multa (cerca de R$ 3 mil) pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência - pena que só poderá ser aplicada após a publicação da decisão.

Sua mulher, Andressa Mendonça, chegou por volta das 23h à Papuda e disse que reiterava "seu amor" por Cachoeira. Da prisão, ele deveria voltar para Goiânia.

Pai de Cachoeira, Sebastião de Almeida Ramos comemorou a decisão: "Graças a Deus! Essa prisão estava acabando com todos nós. Ele não merecia isso", afirmou.

"Como não estou bem de saúde, vou hoje cedo para Goiânia encontrá-lo. A Justiça está sendo feita", completou o pai. "Nenhuma prova se produziu. A montanha pariu um rato. Ele em direito a recorrer em liberdade e essa pena será extinta", resumiu seu advogado Nabor Bulhões.

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