CoronaVac: funcionário segura uma caixa contendo vacina da Sinovac contra coronavírus (Amanda Perobelli/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de janeiro de 2021 às 11h18.
O Instituto Butantan confirmou na sexta-feira, 22, que a estimativa de ter 4,8 milhões de doses da Coronavac no segundo lote estava incorreta. Após o processo de envase e conferência da matéria-prima no complexo fabril, a instituição constatou uma redução de 700 mil unidades, chegando a um total de 4,1 milhões de novas vacinas contra covid-19 disponíveis.
Segundo o Butantan, 900 mil dessas doses foram destinadas ao Programa Nacional de Imunizações na sexta-feira, após liberação do segundo lote pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "As demais doses serão enviadas tão logo passem por inspeção de controle de qualidade", justificou o instituto.
Das 8,7 milhões de unidades previstas até 31 de janeiro, 6,9 milhões foram entregues. "É importante destacar que o Butantan está em dia com o cronograma firmado em contrato com o Ministério da Saúde", destacou.
O instituto deve entregar 46 milhões de unidades da Coronavac até abril, mas ainda aguarda a chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da farmacêutica chinesa Sinovac. Há ainda a opção do governo federal adquirir mais 56 milhões de unidades.
A vacina que chegou pronta da China foi entregue em frasco-ampola com uma dose do imunizante. Já a envasada no País tem capacidade para 10 aplicações e precisa ser usada em no máximo 8 horas. O Butantan aguarda a chegada de insumos da China para a produção de novas doses.
No último domingo, 17, a agência já havia aprovado o uso emergencial de 6 milhões de doses da Coronavac, o que permitiu o início da campanha de vacinação em São Paulo no mesmo dia e, nas datas seguintes, nos demais Estados. A agência também aprovou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca. Ao todo, 2 milhões de doses do produto desembarcou no Brasil na sexta-feira e será distribuído para o Estados entre sábado, 23, e domingo, 24. fonte: Estadão Conteudo