Brasil

Butantan adia para maio entrega de 46 milhões de doses da CoronaVac

Houve um atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina importado da China, inicialmente previsto para a semana passada, mas que, segundo informação dada pelo presidente do Butantan na coletiva no palácio, chegará na próxima segunda-feira.

 (Amanda Perobelli/Reuters)

(Amanda Perobelli/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 14 de abril de 2021 às 14h37.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta quarta-feira que a conclusão da entrega do primeiro contrato de 46 milhões de doses da CoronaVac para o Ministério da Saúde será feita em maio, não mais em abril como previsto inicialmente.

"Em maio, até o dia 10, nós entregaremos as 46 milhões, e já iniciamos a entrega dos 54 milhões adicionais", disse Covas em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado.

O contrato do Butantan com o ministério prevê a entrega de 46 milhões de doses da vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac até o final de abril. Desse total, o instituto entregou até o momento 40,7 milhões de doses à pasta.

Entretanto, houve um atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina importado da China, inicialmente previsto para a semana passada, mas que, segundo informação dada pelo presidente do Butantan na coletiva no palácio, chegará na próxima segunda-feira.

"Hoje nós recebemos a confirmação da chegada de 3 mil litros de matéria-prima para o dia 19, e isso permitirá a produção de mais de 5 milhões de doses que serão entregues para completar o primeiro contrato com o ministério e já iniciar o segundo contrato de 54 milhões", afirmou.

O contrato do Butantan com o ministério prevê, após a conclusão da entrega de 46 milhões de doses, a venda de mais 54 milhões de doses da CoronaVac, que devem ser entregues contratualmente até setembro, mas que o instituto promete antecipar para agosto.

Mais cedo, em entrevista coletiva na sede do instituto, Covas disse que o Butantan também aguarda autorização do governo da China para a importação de um segundo lote de 3 mil litros de IFA, suficientes para mais de 5 milhões de doses. Inicialmente, o Butantan afirmava que esse segundo lote chegaria ainda em abril, mas como ainda não há autorização por Pequim, esse prazo não deve ser cumprido.

A CoronaVac responde atualmente pela esmagadora maioria das doses sendo aplicadas na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, já que o envase de doses da vacina da AstraZeneca pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao governo federal, está atrasado.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEstado de São PauloInstituto ButantanMinistério da Saúdesao-pauloSinovac/CoronavacVacinas

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Política industrial tem de elevar produtividade e alterar potencial energético, diz Cagnin, do Iedi