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Busca por vítimas de prédio que desabou em SP é encerrada

Trabalho de socorristas foi concluído com minuto de silêncio, seguido por aplausos para comemorar resgate de 25 sobreviventes em 60 horas de trabalho


	Desabamento de prédio: último corpo a ser encontrado foi o do ajudante de pedreiro Antonio Teixeira Silva, localizado e retirado dos escombros por volta das 16h
 (Marcelo Camargo/ABr)

Desabamento de prédio: último corpo a ser encontrado foi o do ajudante de pedreiro Antonio Teixeira Silva, localizado e retirado dos escombros por volta das 16h (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 19h42.

São Paulo - Os bombeiros encontraram nesta quinta-feira os corpos dos dois homens que estavam desaparecidos após o desabamento de um edifício em São Paulo na última terça-feira, e com um total de 10 mortes, as buscas foram encerradas.

O último corpo a ser encontrado foi o do ajudante de pedreiro Antonio Teixeira Silva, que foi localizado e retirado dos escombros por volta das 16h. Depois disso, os bombeiros anunciaram o fim das buscas, já que não há mais desaparecidos.

O major Anderson Lima, oficial do Corpo de Bombeiros responsável pelos trabalhos, afirmou que a área foi liberada para a entrada dos peritos que vão averiguar as causas do acidente.

O trabalho dos socorristas foi concluído com um minuto de silêncio, seguido pelos aplausos para comemorar o resgate de 25 sobreviventes em 60 horas ininterruptas de trabalho.

Uma área de cerca de 400 m² transformou em uma massa de concreto, ferros e madeira após o desabamento dos dois andares do edifício, onde 35 operários trabalhavam no momento.

As testemunhas informaram que não houve nenhum tipo de explosão, apenas um desabamento repentino.

A construção estava em situação irregular por não ter recebido uma permissão de obra, segundo a Prefeitura de São Paulo, que multou a construtora duas vezes em mais de R$ 100 mil por falta de documentos. Além disso, uma ordem de embargo também foi emitida.

O edifício que fica no bairro de São Mateus, na zona leste de São Paulo, tinha sido alugado pelo Magazine Torra Torra.

O advogado dos donos do edifício e a empresa inquilina atribuíram um ao outro a responsabilidade pelo acidente.

As autoridades não indicaram qual pode ter sido a causa do acidente.

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