Brasil

Bruno poderá voltar aos gramados em julho, diz advogado

O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo da Silva, disse que seu cliente está perto de conseguir a prisão domiciliar para voltar a jogar futebol


	O ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes foi condenado a 22,3 anos de prisão por mandar matar Eliza Samúdio. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é acusado de executar o crime
 (Fernando Souza/Wikimedia Commons)

O ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes foi condenado a 22,3 anos de prisão por mandar matar Eliza Samúdio. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é acusado de executar o crime (Fernando Souza/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 21h29.

Contagem - O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo da Silva, disse que seu cliente está perto de conseguir a prisão domiciliar para voltar a jogar futebol, o que deve ocorrer, segundo ele, "em julho" próximo.

Adolfo esteve nesta quarta-feira, 24, no Fórum de Contagem (MG), onde o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, está sendo julgado desde segunda-feira acusado de matar e desaparecer com o corpo de Eliza Samudio.

Adolfo justifica seu otimismo com o fato de que a sentença de Bruno, condenado em março a 22,3 anos de prisão por mandar matar Eliza, já ter chegado à Vara de Execuções Provisórias de Contagem, o que retira a juíza Marixa Rodrigues de qualquer deliberação sobre o caso.

"A guia de execução provisória do Bruno foi expedida e foi encaminhada para a Vara de Execuções Provisórias daqui de Contagem, e se sujeita agora ao juiz Wagner Cavalieri", disse o advogado de Bruno.

Para o advogado, a juíza tem demonstrado morosidade no envio do processo para o Tribunal de Justiça e isso tem prejudicado Bruno. "Já deveria ter sido encaminhado há mais de um mês. Essa demora, inclusive, é possível que eu leve isso ao conhecimento do tribunal para um habeas corpus em favor do Bruno", afirmou Adolfo.

Ele também protesta contra a negativa da juíza em analisar as razões de sua apelação contra a emissão do atestado de óbito de Eliza.

Além das apelações, Adolfo vai a Brasília defender o habeas corpus pedido ao Supremo Tribunal Federal para prisão domiciliar a Bruno. "Ele tem que pagar pensão do Bruninho e de outras duas filhas. Então eu acredito que o tribunal, diante da realidade do Bruno, que é de extrema visibilidade, não vai fugir. Acredito que até o fim de julho ele poderá voltar a jogar a bola."

Segundo ele, o Boa Esporte Clube, de Varginha, no Sul de Minas, mantém o interesse em contratar Bruno.

Acompanhe tudo sobre:CrimeEsportesJogadores de futebolMortes

Mais de Brasil

Defesa de Collor reitera pedido por prisão domiciliar com atestado de Parkinson e transtorno bipolar

Gilmar Mendes retira pedido e julgamento de Collor segue no plenário virtual

Bolsonaro segue na UTI, 'sem febre ou alterações da pressão', diz boletim médico

Desaceleração no fim de 2024 faz Brasil cair seis posições em ranking global da produção industrial