Regras: os shoppings precisam respeitar a capacidade de 20%. Praças de alimentação ficam fechadas (BR Malls/Divulgação)
Clara Cerioni
Publicado em 10 de junho de 2020 às 18h46.
Última atualização em 10 de junho de 2020 às 19h57.
Um dia após permitir a reabertura do comércio de rua, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), autorizou, nesta quarta-feira, 10, a volta do funcionamento dos shoppings da cidade de São Paulo. A medida tem validade a partir desta quinta-feira, 11.
Assim como o comércio de rua, os shoppings podem abrir com horário reduzido, de 4 horas. A diferença é que o funcionamento será alternado entre esses dois polos comerciais, para evitar que população saia de casa ao mesmo tempo.
Os shoppings podem escolher duas faixas: das 6h às 10h ou das 16h às 20h. O comércio de rua fica aberto das 11h às 15h.
"Desse jeito a gente espera diluir a ocupação do transporte público durante o dia todo e evitar as aglomerações. É uma estratégia encontrada ela prefeitura para não concentrar todas as compras num mesmo horário", disse Covas em vídeo divulgado para a imprensa.
Os shoppings ainda precisam seguir regras sanitárias, como ter capacidade máxima de 20%, disponibilizar álcool em gel para funcionários e clientes, além de evitar aglomerações. As praças de alimentação devem permanecer fechadas.
Ontem o prefeito também autorizou o funcionamento das imobiliárias. Elas podem abrir por 4 horas por dia, desde que o horário de funcionamento (abertura e fechamento) não ocorra durante o horário de pico.
No último boletim divulgado pela prefeitura, a cidade de São Paulo tem 86.383 casos confirmados e 5.277 mortes por covid-19.
Nesta quarta-feira, o governo de São Paulo anunciou uma revisão no plano de reabertura do estado implementado há duas semanas. A capital paulista se manteve na fase 2, em que é permitida a abertura de alguns setores da economia, com algumas restrições.
A partir do próximo dia 15, algumas regiões poderão flexibilizar as medidas de isolamento. Passam para a fase 2 a região metropolitana de São Paulo, a Baixada Santista e o Vale do Ribeira, que poderão retomar algumas atividades de forma gradual.
O decreto tem validade até o dia 28 de junho, quando a quarentena será revista.