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Brumadinho: Advogado de engenheiros da Tüv Süd descarta delação

Funcionários da empresa alemã foram soltos pelo Tribunal Superior de Justiça e devem sair da cadeia ainda hoje

Brumadinho: Cidade foi devastada após rompimento de barragem da Vale (Adriano Machado/Reuters)

Brumadinho: Cidade foi devastada após rompimento de barragem da Vale (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 17h30.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2019 às 17h33.

Rio de Janeiro - O advogado Augusto de Arruda Botelho, que defende os dois técnicos da empresa Tüv Süd presos na investigação do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, descartou nesta terça-feira, 5, a possibilidade de um acordo de delação premiada. O coordenador do projeto, Makoto Namba, e o consultor em geotecnia, André Jum Yassuda, tiveram o pedido de habeas corpus aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e devem sair da prisão ainda hoje .

Para Botelho, não há o que delatar, já que a tragédia não decorreu de um crime. Passado o primeiro desafio, de livrá-los da prisão temporária, ele disse que seguirá na defesa dos dois no julgamento do mérito da ação. "O relatório que divulgamos ontem indica que eles fizeram o trabalho de análise da forma adequada", disse, frisando que o depoimento dos dois, que durou mais de cinco horas e está sendo guardado em sigilo, serviu para esclarecer o delegado sobre os aspectos técnicos da atividade.

Na segunda-feira, , após a divulgação do relatório da Tüv Süd que sustentou a defesa dos dois engenheiros, a Vale informou que atendeu todas as recomendações da consultoria no relatório, cuja última data de alteração foi em agosto do ano passado.

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