CDs piratas apreendidos: indústria fonográfica é só um dos setores que é afetado pela pirataria (Frederic Jean/Veja)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - A exemplo das cidades de Curitiba e São Paulo, Brasília agora também faz parte do programa Cidade Livre de Pirataria. A iniciativa integra o Plano Nacional de Combate à Pirataria presidido pelo Ministério da Justiça e prevê o trabalho integrado entre o governo federal e as cidades brasileiras para coibir o comércio de produtos ilegais.
O acordo de cooperação foi assinado hoje (26) pelo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, e o presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual (CNCP), Rafael Favetti.
"Por trás da pirataria está uma série de procedimentos ilegais e eventuais crimes cometidos, além da possibilidade de trabalho escravo, trabalho infantil e crimes contra o meio ambiente", explica o governador do Distrito Federal.
Rosso defende que é impossível enfrentar a pirataria sem a integração do governo federal, dos estados e das polícias. Ele lembra que a pirataria só traz aspectos negativos como a redução da arrecadação de impostos, da empregabilidade e do crescimento da economia.
Além de todos esses prejuízos, o presidente do CNCP e secretário executivo do Ministério da Justiça alerta para os perigos da pirataria de remédios.
"Imagine a complicação que um remédio pirata traz na vida de uma pessoa que já está com sua saúde debilitada. E o pior é ela consumir esse remédio pirata colocado a sua disposição pelo crime organizado", diz ele.
Depois do evento de assinatura, começou o 1º Seminário de Capacitação para o Combate à Pirataria que vai instruir 300 agentes policiais do Distrito Federal que trabalham com a apreensão de mercadorias pirateadas.
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